quinta-feira, 26 de março de 2009

A Pauta_Vídeo

A Pauta

A Pauta Jornalística

A pauta jornalística não se trata do produto final, mas é o começo do trabalho jornalístico. Não faz uso de parágrafos e sua linguagem é coloquial. Trata-se de um roteiro que deve ser cumprido e normalmente tem o mínimo de 20 linhas. Infelizmente, com a pressa peculiar das redações, muitas vezes, o repórter tem como pauta um recorte de jornal ou um release de assessoria de imprensa. Não existe um esquema determinado de cumprimento de pauta, cada repórter faz o seu. Isso quando não aparece sempre alguma fonte na redação, o que é comum.

A pauta tem as seguintes partes:


1. Resumo do Fato;
2. Direcionamento (Perguntas ou Hipóteses) – São geralmente três perguntas;
3. Relação das Fontes (Quem o repórter deve procurar) – Nomes, Endereços, Telefones.
Definimos pauta como uma designação prévia dos principais acontecimentos que são cobertos jornalisticamente no dia-a-dia. Ou seja, um esquema minucioso de um levantamento pretendido pelos meios de Comunicação para fins de elaboração da matéria jornalística. Para o cumprimento de pauta, utilizamos duas principais fontes: a pesquisa de campo (entrevistas) e a pesquisa documental (os arquivos e dados).

No entanto, não se deve permitir que a pauta iniba a criatividade do repórter. O repórter pode e deve usar da liberdade e seguir o próprio caminho sempre que necessário, sem deixar de cumprir o enfoque e as questões levantadas por sua pauta. Dependendo do assunto, a pauta deve ser completa (com todos os dados possíveis) ou resumo (que contém a relação dos principais tópicos). Em ambos os casos, devemos ter nomes, endereços, telefones e/ou e-mails dos entrevistados.
O profissional encarregado de elaborar as pautas é o pauteiro, cuja função é fazer todos os roteiros e relações dos planos de reportagem com os assuntos que devem ser levantados pela reportagem na rua, ou apurados na redação, por telefone. Ele é uma peça importante e entre as suas funções está a de ler tudo que lhe cair nas mãos, mas sempre na tentativa de encontrar a chave de uma boa matéria.
O pauteiro tem as seguintes atribuições:
1. Se manter a par de todos os acontecimentos do dia,
2. Ler os jornais concorrentes e ouvir programas noticiosos de rádio e TV,
3. Propor entrevistas com personalidades (especialmente autoridades e celebridades),
4. Idealizar matérias polêmicas ouvindo todas as partes,
5. Ver a repercussão de acontecimentos no Brasil e no mundo que tenham influência local. Exemplos de Pauta Jornalística
Pauta-Resumo:
Repórter: .................................................................
Assunto: Sindicato/Professores
Vamos ouvir o Sindicato dos Professores: a entidade vai cumprir a determinação judicial de voltar às aulas após o decreto de ilegalidade da greve? Como está o andamento das negociações? A Secretaria de Educação continua determinada a punir os grevistas? Vamos ouvir a Secretaria de Educação: Em que andamento estão as negociações com o sindicato? Ainda há a intenção de punir os grevistas mesmo com o retorno às aulas? E se o sindicato não cumprir a sentença jurídica? O Sindicato dos Professores fica na Rua Santa Fernanda, 154, no Centro da Cidade A Secretaria de Educação fica no Edifício Professor Zoroastro, no bairro de Santo André.
Pauta Completa:
Repórter:..............................................................
Assunto: Hospital/Fechamento
Ontem, no programa do Carlos Tamandaré, foi feita uma denúncia de que a Unidade de Pediatria Santos Cosme e Damião iria encerrar suas atividades por causa de problemas financeiros, embora a unidade seja um hospital do governo e que, a partir da próxima semana, todos os internamentos seriam efetuados nas Unidades Pediátricas dos principais hospitais públicos da cidade.
A notícia, claro, causou a maior confusão, principalmente na população carente da cidade, que responde por 90% da clientela do hospital. O mais estranho, até agora, é que a Secretaria de Saúde não se pronunciou a respeito. Por esse motivo, vamos procurar ouvir não apenas a Secretária de Saúde, a médica Drª Graça Lemos, bem como o diretor do hospital, o médico pediatra Cecílio Regino. Afinal de contas, a informação procede ou não?
- Se procede, vamos apurar as verdadeiras causas que levarão ao Governo a adoção de tais medidas;
- Vá ao Hospital Santos Cosme e Damião, no bairro da Comunidade, que fica por trás do Hospital Universitário para ouvir médicos, enfermeiros e familiares de pacientes ali internados ou atendidos. Faça um levantamento completo sobre a situação da unidade: condições de funcionamento, instalações, equipamento, corpo médico, higienização (será que a gente consegue descobrir algum caso de infecção hospitalar?)
- Levante junto à Secretaria de Saúde quantas unidades pediátricas tem em toda a cidade e em todo o Estado e quantas crianças estão internadas atualmente, bem como o atendimento diário no ambulatório.
- Para que o repórter se situe melhor, o Hospital Pediátrico Santos Cosme e Damião existe desde 1825 e era ligado à Santa Casa e em 1970 foi incorporado ao então Instituto Nacional de Assistência Médica e Previdência Social – INAMPS (Hoje desmembrado em SUS e INSS) e sempre prestou grandes serviços à população carente da Região Metropolitana. Agora a história é com você. Vamos conferir tudo isso? Explore o assunto por vários ângulos, ok?

Pauta-Resumo:
Repórter: .................................................................
Assunto: Ratazana/Fuga
Vamos manter nossa vigilância e por telefone, saber como anda o inquérito na SDS que apura a fuga do ex-agente Ratazana, da Barreto Campelo. Vai haver a reconstituição da fuga? E o encarregado da subestação da Celpe em Itapissuma continua preso? E o que a polícia está fazendo pra recapturar o Ratazana?
Artigo - PAUTA & JORNALISMO
José Paulo Lanyi Tenho exercido várias funções jornalísticas ao longo dos anos. Eu e a torcida do Corinthians. Recomendo esse rodízio. Com o tempo, a gente consegue ter uma visão mais acurada, não só do conteúdo quanto da própria sinergia do veículo em que trabalhamos. A reportagem - tida e havida como nobre - justifica os seus densos louros, mas raras vezes nos permite analisar um jornal - seja lá em que mídia for.
Na televisão, poucos repórteres participam da reunião de pauta. São premidos pela correria infligida pelas marcações, pela apuração recorde, pelo áspero chicote da chefia de reportagem que, por sua vez, tem que atender ao bom-senso para fechar a tempo. A ausência do repórter nas reuniões - refiro-me à maioria e ao jornalismo diário - é um óbice para quem tenta ‘enxergar’ o jornal. Não basta assistir no ar. É na reunião de pauta que se pescam as sutilezas do que seja a linha - mestra a ser seguida.
Nesse aspecto, o pauteiro (ou produtor) é um privilegiado. Ele tem a seu dispor um arco de informações significativamente amplo - porque vai atrás e porque é assediado pelos assessores de imprensa, telespectadores e demais agentes sociais. Mas não só isso. É uma função que estimula o filtro que resulta da análise e do embate de idéias com os editores.
De forma geral, quando se trata de aprovar ou rejeitar uma pauta, o sim e o não são justificados, o que enriquece. É claro que há os editores prepotentes que dizem ‘quero’ ou ‘não quero’, e ponto final. Mas, de modo geral, explica-se. Podemos concordar, discordar, achar legal ou absurdo, não importa: saímos da reunião mais experientes - por vezes, mais nervosos também.
Por que, então, o pauteiro é um injustiçado? Porque poucos lhe dão o crédito ao criar e pôr a matéria em pé. Olhe para a tela e confira: quantas vezes você vê o nome do produtor de uma reportagem? Respondo antes: raras. É como se ele trabalhasse na cozinha engordurada do Jornalismo. Essa é mesmo a percepção geral, embora velada. Falo disso com a segurança de quem tem vivido essa ciranda de funções: quem quiser glamour, status ou, no mínimo, o justo reconhecimento profissional evite a pauta: seja repórter, editor ou âncora.
O pauteiro é tido como um subalterno, um carregador de piano, um zagueiro. Não, ele é o goleiro do Jornalismo: quase não aparece. Se acerta é obrigação; se os outros erram, afunda junto; e o mérito da vitória é de quem faz o gol.
Fonte: Site Observatório da Imprensa
Artigo – “É só um errinho de apuração”
Autor: Antonio Lemos Augusto – Observatório da Imprensa
Um erro de apuração no jornalismo pode provocar estragos que o jornalista sequer imagina. Erros que o autor da matéria até considera "bobos" ou "inofensivos", mas que serão recebidos pelos leitores de determinada forma que poderão, sim, provocar danos ou contribuir para a desinformação.
O fato é que a apuração jornalística é parte íntima e necessária da técnica jornalística. Jornalista tem que saber apurar corretamente, e ponto. A apuração correta se relaciona a todos os detalhes do texto: ao nome da fonte escrito de forma adequada, aos fatos narrados acertadamente, aos porquês devidamente explicados... E esse preceito está relacionado a qualquer matéria: do buraco de rua à queda do avião, da denúncia contra o governador ao Boletim de Ocorrência de um cidadão desconhecido da periferia.
Como o lixeiro - Erros de apuração estão relacionados também a falhas éticas. Afinal, erros de apuração podem colocar as pessoas citadas na matéria em maus lençóis. O jornalista "confunde" uma informação médica e a fonte da área de medicina será ridicularizada em seu emprego, porque sempre ficará a dúvida: quem errou? O jornalista acredita que roubo e furto são sinônimos e, sem imaginar, calunia alguém. E assim por diante...
Erro de apuração, em síntese, é como o médico que não sabe usar o bisturi ou o engenheiro que não calcula direito a quantidade de tijolos. O jornalista precisa, às vezes, se colocar no lugar de quem é fonte ou alvo de matérias. Trinta linhas, no pé de uma página preto e branco, interna, podem acabar com a reputação de qualquer um.
É como o lixeiro que – correndo atrás do caminhão de lixo – deixa, sem querer, cair um saco com restos de peixe, bem em frente à sua casa. Na correria, ele sequer viu o deslize. Não viu os efeitos do lixo no chão. Não viu o cachorro de estimação de sua casa rolar no lixo e, depois, ser abraçado pelo filho. É como o erro de apuração... O jornalista joga para a sociedade e nem imagina o mal que fez.
Os principais passos da Apuração Jornalística
Fase 1: Elaboração da Pauta Pista Inicial + Sondagem Inicial + Preparação da Pauta
Fase 2: Pré-Produção Análise das Fontes + Seqüência de Abordagem
Fase 3: Produção Confronto de Informações + Checagem
Nos próximos textos, vamos destrinçar cada uma destas fases. Esse esquema foi apresentado pelo jornalista colombiano Daniel Samper, em 1991, em nome do Centro Técnico da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP). Samper, na época, era correspondente do jornal El Tiempo, de Bogotá e redigia também para o semanário espanhol Cambio 16.
Os principais passos da Apuração Jornalística
Fase 1: Elaboração da Pauta
Trata-se da sondagem inicial, da apuração preliminar, da exploração das fontes, documentos e publicações sobre o assunto, numa pesquisa prévia da formulação da pauta. É uma fase de informações para sustentar uma investigação, para testar a credibilidade das fontes. Enfim, ajuda a estabelecer a viabilidade da pauta (é possível de ser apurada ou não?), bem como a sua justificativa.
Toda matéria tenta responder a uma curiosidade ou lançar uma hipótese. Nada de confirmar o que já se sabe, mas sim, fornecer dados novos. Depois da sondagem inicial, um bom apoio é o plano de ação com o qual se espera obter informações:
Plano de Ação
• Relação de informações que já obtivemos;
• Relação de informações que ainda faltam;
• Lista de fontes: onde localizar a informação que nos falta, quais as fontes mais importantes e consistentes.
O plano de ação ajuda a organizar o que a reportagem quer demonstrar. Uma pauta que se preze define o rumo do trabalho, o ângulo, a escolha de uma ou várias nuances do que será apurado, qual o recorte da realidade, e, especialmente, a nova abordagem da questão. Pauta também é freqüentemente confundida com o tema. O que precisamos saber é o que rende matéria jornalística do que rende um livro ou enciclopédia.
Precisamos, finalmente, fazer uma avaliação minuciosa de uma pauta, para testar sua qualidade e sua viabilidade:
A pauta foi bem preparada?
• O repórter mostra desconhecimento das informações fornecidas pelas fontes na fase de apuração?
• Ele apresenta contrapontos às informações das fontes?
• Personagens escolhidos são pouco relevantes ?
• Dados apurados atualizam questão abordada na pauta?
• A premissa está forçada, equivocada ou fundamentada em preconceitos?
• Há qualquer problema de enfoque ou de abordagem?
• O levantamento prévio de informações evitaria falta de atualidade?
• Na apuração, as informações contradiziam a pauta?
• A matéria precisa de justificativas, sem as quais não teria razão de ser?
Os principais passos da Apuração Jornalística
Fase 2: A Pré-produção
Durante o processo de avaliação estratégica das fontes, não pode sair do horizonte a obviedade de que as fontes defendem seus interesses acima de tudo. Os jornalistas, algumas vezes, usam de determinados critérios para avaliar as fontes, a fim de que se evitem dúvidas e furos de prazo:
• Hierarquia da autoridade: A fonte é uma pessoa pública ou alguém próximo a ela? Isso porque uma fonte oficial, presumimos que dificilmente mentiria. Além do mais, ações e opiniões tomam caráter oficial.
• A produtividade: Fontes institucionais fornecem material suficiente para uma notícia. Trata-se da quantidade e qualidade de informações que uma fonte pode dar. Nesses casos, muitas vezes, as assessorias de imprensa são parceiras neste aspecto.
• A Credibilidade: As fontes devem ser tão confiáveis quanto as informações fornecidas. Dessa forma, pode-se construir uma relação profissional entre a fonte e o repórter. Assim, as fontes não têm o mesmo valor e disso se conclui que acesso à mídia é acesso ao poder.
Veja agora os aspectos importantes da análise das fontes:
• As relações, o valor, a situação, os riscos e a credibilidade das fontes;
• Os conceitos complementares, a informação que supomos que sabem e a relação que imaginamos entre as fontes e o fato;
• Até que ponto não estamos sendo usados por fontes legitimadas por sua autoridade, credibilidade e produtividade e não fazemos avaliações isentas do real valor das informações Abordagem de fontes por ordem de importância:
• Antes de abordar a fonte, fazer uma pesquisa sobre ela (sondagem inicial);
• Para isso, melhor sondar primeiro as fontes secundárias, documentais e técnicas, que são muito mais úteis para dar detalhes a confrontar com a fonte principal.
• Pode ajudar, e muito, ordenar a abordagem partindo da fonte de menor para a de maior importância. • Isso amplia o conhecimento que se tem do fato e permite que se chegue melhor preparado para a segunda entrevista.
• Na dúvida, deixe cada fonte preparada para uma consulta posterior (pegue e-mail, telefone, deixe uma porta aberta para um novo contato).
Abordagem de fontes por ordem de crítica:
• Comece pelas fontes desfavoráveis;
• Prossiga pelas fontes técnicas e neutras (que não têm interesse no fato investigado)
• Termine a matéria pelas fontes favoráveis;
• Esse método permite ter um primeiro marco crítico, que dá uma medida pelo interesse da notícia. Depois, o filtro técnico pode dar argumentos para confrontar as fontes desfavoráveis e parâmetros mais equilibrados para a entrevista com fontes favoráveis.
Por fim, podemos comparar a informação com um “tiro ao alvo”, em que devemos abordar dos menos importantes para os mais importantes. Do contrário, pode-se ir à entrevista de um personagem principal sem saber as informações suficientes. Veja a figura abaixo:
Os principais passos da Apuração Jornalística
Fase 3: A Produção
Trata-se do contato com as fontes. É a oportunidade de defesa daquele que foi citado na notícia e a chance do repórter detectar erros de avaliação da pauta, que podem ser corrigidos à luz de novos fatos. Cada apuração abre novas lacunas de informação, que carece de maior investigação. É necessária uma visão geral para saber o que é preciso levantar para ir em frente:
Quando o Repórter fica refém da fonte:
Pende para um lado da informação;
Engole as versões sem questionar;
Não esgota a capacidade de informação do entrevistado;
Aceita opiniões de apelo fácil e pouco fundamento;
Atribui atitudes de uma fonte se baseando no depoimento da outra;
Aceita informações de crédito duvidoso e dificilmente verificável;
Por conta disso, o jornalista não pode se contentar com apenas um ou poucos dos diversos lados da história. É necessário que se valide a informação com pelo menos duas outras fontes. O repórter não pode bancar uma afirmação sem confirmá-la. Pela figura abaixo, podemos analisar os níveis de apuração:
A ilustração acima demarca quatro posições-limite, exponenciais de apuração e abstrai as situações intermediárias e as nuances entre cada um dos quatro níveis abordados. Ajuda, por exemplo, a definir o que fazer diante de uma apuração que tem:
- Informações precisas, mas que são poucas?
Apurar mais - Muita informação, mas que é imprecisa?
Fazer checagem dos dados - Informação pouca e imprecisa?
Refazer tudo - Informação precisa e abundante?
Publicar a matéria Ao fim de tudo, o editor deve filtrar a matéria em uma lista de checagem ao ler a matéria apurada por um repórter:
• Os nomes, títulos, cargos e informações da matéria foram checados?
• Os telefones e e-mails foram testados e checados?
• Todas as citações estão precisas e corretamente atribuídas?
• As informações de pesquisa estão completas?
• As informações do lide estão respaldadas?
• A matéria é justa? Vai aborrecer a fonte?
Todos os envolvidos foram contatados e tiveram oportunidade de falar?
Fizemos algum juízo de valor?
Alguém vai gostar da matéria mais do que deve?
• O que está faltando?
Ao final de tudo, os editores ainda precisam passar por mais um filtro, o da Edição Cética:
• Como saber disso?
• Por que o leitor deveria acreditar nisso?
• O que significa a suposição por trás de uma sentença?
• Se uma matéria diz que certo fato pode levantar dúvidas na cabeça das pessoas, quem insinuou isso?
O repórter?
Uma fonte?
Um cidadão?
Dessa forma, a disciplina de verificação é um suporte para a edição, que melhor se realiza quanto mais planejado for o processo de produção da notícia.

Aula 19 de março

Na Aula de Hoje

Abertura da Matéria ou Lead

Evite: Jargões, clichês, frases obscuros

Fórmulas: Não abuse de nenhuma

Indisspensável no Lead: O Que, Quem, Quando, Onde, Como e Porque

Parágrafos: nem tão curtos, nem tão longos

Dicas

1_Reescrevam os textos que não se encaixam

2_Inicie o bloco desgarrado com uma pergunta

3_Veja se não é o caso de jogar o bloco solto para um box ou eliminá-lo

Frases_Clareza

1_ ordem Direta

2_ Apenas palavras necessárias, simples, específicas, curtoas (se possível)

3_Cortar as paalavras desnecessárias

1GQ - Pontuação

_ Debate_ Livro_ As Boas Mulheres da China _Xinram_ de Zero a Cinco Pontos
_Texto Reflexivo_ As Boas Mulheres da China_Xinram_de Zero a Cinco Pontos
_Pauta_Mercado de São José_de Zero a Cinco Pontos
_Matéria_Mercado de São José_de Zero a Cinco Pontos

Aula 16 de março

Aula de Hoje

Cobertura do Mercado de São José
Definição das Pautas

Debate_As Boas Mulheres da China_Xinram_30/03
Com a entrega do texto reflexivo para o dia 30/03

Critérios de Avaliação

A Pauta
Resumo do Fato
Direcionamento
Relação de Fontes
Erros de Escrita
Observações
Total: de Zero a Cinco Pontos

A Matéria
Conteúdo Informativo
organização das Idéias
Erros de Escrita
Criatividade
Observações
Total: de Zero a Cinco Pontos

Dicas de Livros

Aula 12 de março

Aula 09 de março

Na Aula de Hoje

Coletiva com Fátima Quintas

Maria de Fátima de Andrade Quintas (Recife, 28 de fevereiro de 1944) é uma antropóloga, contista e cronista brasileira. É pesquisadora da Fundação Joaquim Nabuco e ocupa a cadeira 31 da Academia Pernambucana de Letras.
Concluiu o curso de Ciências sociais na Universidade Federal de Pernambuco e fez pós-graduação em Antropologia cultural no Instituto de Ciências Sociais e Política Ultramarina, Lisboa.
Apresenta semanalmente suas crônicas no Jornal do Commercio (Recife).
Autora
Sexo e Marginalidade, 1987;
Educação Sexual: um olhar adiante, 1992;
Cheirinhos de alecrim numa casa portuguesa, com certeza, 1995;
Mulheres oprimidas, mulheres vencidas, 1996;
Segredos da Velha Arca, 2003;
A ilustre casa dos fantasmas, 2006;
Sexo à moda patriarcal, 2008.
Organizadora
Casa & família: o cotidiano feminino, 1989;
O cotidiano em Gilberto Freyre, 1992;
Mulher Negra: preconceito, sexualidade e imaginário, 1995;
O negro: identidade e cidadania, 1995
Manifesto regionalista, 1996
Fonte: Wikipedia

Verbos_Declaratórios

ENTREVISTA JORNALÍSTICA: VERBOS E LOCUÇÕES VERBAIS

Emprego dos discursos direto e indireto no texto da entrevista


Emprego de verbos declarativos ou dicendi em matérias do jornalismo brasileiro contemporâneo, elaboradas com base em entrevistas. Pesquisamos em jornais e revistas de diferentes naturezas e periodicidades, durante as décadas de 80 (segunda metade) e de 90. O resultado acha-se no glossário de mais de 300 verbos, abaixo.

1 Classificação:
Othon M. Garcia (1986, p.129ss) adota uma classificação dupla para os verbos usados nos diálogos, encontrados na literatura de ficção (romances, contos), dos quais a entrevista jornalística faz amplo emprego. O narrador pode optar pelo discurso direto – transcrição da fala do interlocutor – ou pelo discurso indireto – isto é, a transmissão da essência do pensamento do entrevistado.

1.1– Classe: Verbos declarandi ou dicendi (de declaração)

1.1.1– Definição: São os verbos de elocução. A elocução refere-se à maneira pela qual alguém se expressa, quais palavras usa para fazê-lo.

1.1.2– Áreas semânticas: (GARCIA, 1986, p.131)

DIZER – afirmar, declarar;
PERGUNTAR – indagar, interrogar;
RESPONDER – retrucar, replicar;
CONTESTAR – negar, objetar;
CONCORDAR – assentir, anuir;
EXCLAMAR – gritar, bradar;
PEDIR – solicitar, rogar;
EXORTAR – animar, aconselhar;
ORDENAR – mandar, determinar.

1.2– Classe : Verbos sentiendi ou de sentir (assim chamados, por analogia aos dicendi).

1.2.1– Definição: Esses verbos são vicários ou variações dos verbos de elocução, pois fazem as vezes destes. Ou seja: do ponto de vista lógico-sintático presumem a existência de um legítimo dicendi oculto. Mas, como variação dos dicendi, expressam a carga de afetividade presente na língua falada.

1.2.2– Áreas semânticas: Expressam estado de espírito, reação psicológica, emoções, atitudes, gestos, etc. Ex. (Othon Garcia, op. cit.): GEMER, SUSPIRAR, LAMENTAR(SE), QUEIXAR-SE, EXPLODIR, ENCAVACAR, etc.

1.3– Funções:

1.3.1– Indicar o interlocutor que está com a palavra.

1.3.2– Permitir a adjunção de orações adverbiais (quase sempre reduzidas de gerúndio) ou expressões de valor adverbial, com que o narrador sublinha a fala das personagens, anotando-lhes a reação física ou psíquica. Em síntese, a função dos verbos dicendi é retratar o comportamento – em determinada circunstância - ou mesmo o caráter das personagens.

Ex.: “Eu tenho aqui uma lista de nomeações do PL para encaminhar”, disse Costa Neto entregando... Hargreaves não titubeou. Sem olhar a lista, foi logo prometendo: “Pode deixar comigo. Vou examinar com todo carinho”. (IstoÉ, 2.6.1993, no. 1235, p.21)
Segue glossário de verbos dicendi e sentiendi, em ordem alfabética.

Abordar Admirar-se Ajustar Ameaçar
Acentuar Admitir Alardear Amenizar
Aconselhar Admoestar Alegrar-se Anotar
Acreditar Advertir Alertar Analisar
Acrescentar Alegar Alfinetar Animar(se)
Acusar Afirmar Aludir Antever
Adiantar Ajuntar Alinhar Anuir
Anunciar Compreender Denunciar Endossar
Apontar Comprometer-se Deplorar / Depor Enfatizar
Apostar Comprovar Derramar-se Enfocar
Apregoar Comunicar Desabafar Engatilhar
Argüir Conclamar Desafiar Ensinar
Arriscar Concluir Desarmar-se Entender
Argumentar Concordar Descansar Entusiasmar-se
Arrematar Condenar Descartar Enumerar
Arrolar Confessar Descobrir Esbravejar
Assegurar Confiar Desconfiar Escandalizar-se
Asseverar Confidenciar Desculpar-se Escapar
Assinalar Confirmar Desdenhar Ensinar
Gritar Ponderar Esclarecer Assustar-se
Confundir-se Desenvolver Entender Historiar
Precisar Esconjurar Atacar Congratular-se
Desesperar-se Espantar-se Atestar Conjecturar
Desmentir Esquivar-se Atribuir Consolar-se
Destacar Estabelecer Avaliar Constatar
Determinar Estimar Avisar Contabilizar
Devolver Evidenciar Balbuciar Contar
Diagnosticar Exagerar Bradar Contemporizar
Discordar Exclamar Bravatear Contestar
Discorrer Exemplificar Brincar Contra-atacar
Discursar Exigir / Eximir-se Calcular Contradizer
Disfarçar Exortar / Explanar Censurar Contrapor-se
Disparar Explicar Chamar a atenção Credenciar-se
Distinguir Explicitar Citar Crer
Divertir-se Explodir Classificar Criticar
Dizer Expor Cobrar Decepcionar-se
Elogiar Expressar-se Comemorar Declarar(se)
Elucidar Exprimir-se Comentar Defender(se)
Emendar Extasiar-se Comparar Definir(se)
Emocionar-se Externar Complementar Deixar
escapar Encavacar Exultar Completar
Demonstrar Encerrar Falar Fazer coro
Mentalizar Raciocinar Resumir Festejar
Minimizar Reafirmar Retrucar Filosofar
Mostrar Reagir Revelar Finalizar
Murmurar Rebater Revidar Frisar
Narrar / Negar Receitar Revoltar-se Fulminar
Nomear / Notar Reclamar Rezar Gabar-se
Objetar Recompor-se Rugir Garantir
Observar Reconhecer Sacramentar
Gemer / Gritar Opinar Recordar(se) Salientar
Hiperbolizar Ordenar Redimir-se Segredar
Historiar Ordenar Refazer-se Sentenciar
Identificar Orgulhar-se Refletir Simplificar
Ilustrar Pedir Reforçar Sintetizar
Imaginar Penitenciar-se Regalar-se Solicitar
Incentivar Pensar Registrar Sonhar
Indagar Perguntar(se) Regozijar-se Sublinhar
Indicar Ponderar Rejeitar Sugerir
Indignar-se Precisar Rejubilar-se Supor
Informar Preconizar Relacionar Suspirar
Insistir Predizer Relatar Sussurrar
Interpretar Pregar Relativizar Sustentar
Interrogar Preocupar-se Relembrar(se) Tachar / Temer
Ir (mais) além Prever Rememorar Teorizar
Ironizar / Irritar-se Proclamar Replicar Terminar
Isentar-se Profetizar Resguardar-se Testemunhar
Jurar Prognosticar Resignar-se Titubear
Justificar(se) Propor Resistir Transmitir
Lamentar(se) Propugnar Resmungar Trombetear
Lamuriar-se Prosseguir Responder Vaticinar
Lembrar(se) Protestar Responsabilizar-se Ver / Viajar
Limitar-se a dizer Provocar Ressaltar Vibrar
Manifestar-se Queixar-se Ressalvar Vociferar
Maravilhar-se Questionar Ressentir-se Zombar

2 VERBOS E PRONOMES NOS DISCURSOS DIRETO E INDIRETO

2.1– Salvo em casos excepcionais, há correspondência regular entre os tempos e os modos verbais. Assim, quando o verbo da fala está no presente do indicativo e o da oração justaposta, no pretérito perfeito, o primeiro verbo vai para o pretérito imperfeito do indicativo, mas o segundo não sofre alteração.

DISCURSO DIRETO DISCURSO INDIRETO

– Vou realizar muitos projetos neste ano, disse-lhe. Disse-lhe que iria realizar muitos projetos naquele ano.

OBS.: Caso a ação declarada na oração integrante (discurso indireto) perdure no momento em que se fala, o verbo mantém-se no presente do indicativo: “Disse-lhe que estou com preguiça neste ano”. O demonstrativo – neste – permanece também inalterado.

2.2– Se ambos os verbos – o da fala e o da oração justaposta – se acham no presente do indicativo, assim permanecem no discurso indireto; o mesmo ocorre com o pronome (demonstrativo):

DISCURSO DIRETO DISCURSO INDIRETO
– Estou sem planos neste ano, diz-lhe. Ele diz que está sem planos neste ano.
OBS.: O verbo dicendi vem no presente do indicativo somente quando há um mediador entre o autor da fala e o destinatário do texto.

3– POSIÇÃO DO VERBO DICENDI /SENTIENDI

3.1– No Discurso Direto de moldes tradicionais (que vigoraram até o início da escola realista), o verbo dicendi vem no meio ou no fim da fala, e excepcionalmente antes.

3.2– No jornalismo contemporâneo, encontramos mais freqüentemente o verbo dicendi/sentiendi no fim das frases. Essa localização se deve ao fato de as frases reproduzidas serem de pequena extensão.
Ex.: “Todo mundo diz que as fofocas saem do Palácio”, disse Corrêa. (IstoÉ, 2.6.1993, no. 1235, p.21)

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. Aprenda a escrever, aprendendo a pensar. 13.ed. Rio de Janeiro: FGV, 1986. (Biblioteca de Administração Pública, 14)

Fonte: Pesquisa: Professora Drª. JOANITA MOTA DE ATAIDE

Aula_05 de março

Aula 02 de março

A Pauta Jornalístico

1_Resumo do Fato

2_Direcionamento (Perguntas ou Hipóteses). São Geralmente três perguntas

3_Relação das Fontes (quem o repórter deve procurar_nomes, endereços e telefones)

Apresentação dos grupos

* Pista Inicial

* Sondagem Inicial

* Fontes

Red_Manual_Z1

Uso de Maiúsculas - Parte I

A letra maiúscula é um recurso gráfico utilizado para dois propósitos: assinalar o início do período (em oposição ao ponto final, que o encerra) e dar destaque a uma palavra, seja ela um substantivo próprio ou não. Uma vez alfabetizados, não temos dificuldade em utilizar a maiúscula para o primeiro propósito, mas temos dúvidas freqüentes sobre quando dar ou não destaque à palavra.

O Formulário Ortográfico de 1943, que rege a matéria, não foi suficiente explícito quanto ao estabelecimento de normas. Além do mais, dá margem à flexibilidade, quando permite o uso de inicial maiúscula por "especial relevo", por "deferência, consideração, respeito", quando "se queira realçar", ou na designação de "alto conceito", "altos cargos, dignidades ou postos." Assim, sempre se poderia justificar o uso de maiúsculas pela "ênfase" ou "destaque".

O que se observa hoje em dia são as seguintes tendências:

1. As grandes companhias jornalísticas criam, para vários casos, normas próprias e acabam criando uma tendência.

2. O emprego de maiúsculas, os negritos, os sublinhados ou os destaques em excesso estão caindo de moda, já que "poluem" o texto.

3. A tendência é, pois, a seguinte:

-mais formalidade, mais deferência, mais ênfase: maiúscula;
-mais modernidade, menos "poluição" gráfica, mais simplicidade: minúscula.
Nunca se pode esquecer, no entanto, da regra taxativa que preceitua o emprego obrigatório de letra inicial maiúscula nos substantivos próprios de qualquer natureza.

Red_Manual_Z2

Uso de Maiúsculas – Parte II


Quando devemos usar maiúscula, obrigatoriamente?


1. No início de período ou citação.

Exemplos:

- Ao longo de sua existência, a Universidade Católica de Pernambuco atingiu uma posição de destaque entre as instituições de ensino superior mais conceituadas do Brasil.



2. Nas datas oficiais e nomes de fatos ou épocas históricas, de festas religiosas, de atos solenes e de grandes empreendimentos públicos ou institucionais.

Exemplos:

Sete de Setembro, Quinze de Novembro, Ano Novo, Idade Média, Era Cristã, Antigüidade, Sexta-Feira Santa, Dia das Mães, Dia do Professor, Natal, Confraternização Universal, Corpus Christi, Finados.

Observação: empregue letra minúscula em casos como os seguintes: era espacial, era nuclear, era pré-industrial, etc.

3. Nos títulos de obras artístico-literárias, como livros, teses, dissertações, monografias, jornais, revistas, artigos, filmes, peças, músicas, telas, etc.

Observação: Escrevem-se com inicial minúscula os artigos, as preposições, as conjunções e os advérbios desses títulos.

Observação 2: Destacamos esses títulos em itálico.

Exemplos: O Catecismo ao Alcance de Todos, O Racional e o Mitológico em Wittgenstein, Os Sentidos da Justiça em Aristóteles, Introdução a Estudos de Fonologia.


4. Nos nomes dos pontos cardeais e dos colaterais quando indicam as grandes regiões do Brasil e do mundo.

Exemplos: Sul, Nordeste, Leste Europeu, Oriente Médio,etc.

Observação: Quando designam direções ou quando se empregam como adjetivo, escrevem-se com inicial minúscula: o nordeste do Rio Grande do Sul; percorreu o Brasil de norte a sul, de leste a oeste; o sudoeste de Santa Catarina; vento norte; litoral sul; zona leste, etc.

Red_Manual_Z3

Uso de Maiúsculas – Parte III

Quando devemos usar maiúscula, obrigatoriamente?


5. Nos nomes de disciplinas de um currículo ou de um exame.

Exemplos: Língua Portuguesa I, Filosofia II, História da Psicologia, Matemática, Cirurgia IV, Mecânica Geral, Teoria da Comunicação I, Jornalismo e Novas Tecnologias, etc.


6. Nos ramos do conhecimento humano, quando tomados em sua dimensão mais ampla:

Exemplos: a Ética, a Lingüística, a Filosofia, a Medicina, a Aeronaútica, o Jornalismo, a Comunicação Social, a Informática, etc.


7. Nos nomes dos corpos celestes.

Exemplos: Terra, Sol, Lua, Via-Láctea, Saturno, etc.

8. Nos nomes de leis, decretos, atos ou diplomas oficiais.

Exemplos: Lei Áurea, Tratado de Tordesilhas, Constituição Federal,Decreto Federal nº 25. 794; Portaria nº 1054, de 17-9-1998; Lei dos Direitos Autorais nº 9.609; Parecer nº 03/00; Sessão nº 01/00; Resolução 3/87 CFE, etc.

9. Em todos os elementos de um nome próprio composto, unidos por hífen.

Exemplos: Pró-Reitoria de Ensino e Graduação, Pós-Graduação em Finanças, etc.

10. Nos nomes de eventos (cursos, palestras, conferências, simpósios, feiras, festas, exposições, etc.).

Exemplos: Simpósio Internacional de Epilepsia;

Observação: Os nomes de eventos devem estar destacados em itálico.

11. Nos nomes de diversos setores de uma administração ou instituição.

Exemplos: Reitoria, Pró-Reitoria de Administração, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Pró-Reitoria de Extensão Universitária, Pró-Reitoria Comunitária, etc.

Red_Manual_Z4

Uso de Maiúsculas – Parte III

Quando devemos usar maiúscula, obrigatoriamente?

Uso de Maiúsculas – Parte IV

12. Nos nomes comuns, quando personificados ou individualizados.

Exemplos: O Estado (Pernambuco), o País, a Nação (o Brasil), etc.


13. Nos pronomes de tratamento e nas suas abreviaturas.

Exemplos: Vossa Excelência, Vossa Senhoria, Senhor, Senhora, Dom, Dona, V. Exa., V. Sa., etc.


14. Nos acidentes geográficos e sua denominação.

Exemplos: Rio das Antas, Rio Taquari, Serra do Mar, Golfo Pérsico, Cabo da Boa Esperança, Lagoa dos Quadros, Oceano Atlântico.

Observação: Segundo a norma oficial, escrevem-se com minúsculas: rio Taquari, monte Everest, etc. Acontece, no entanto, que tal procedimento poderá trazer confusão quando o acidente geográfico faz parte integrante, indissociável do nome próprio: Mar Morto, Mar Vermelho, Trópico de Câncer, Hemisfério Sul, etc. Se a opção for sempre pela maiúscula, a grafia, neste caso, ficará mais fácil.


15. Nos nomes de logradouros públicos (avenida, ruas, travessas, praças, pontes, viadutos, etc.).

Exemplos: Avenida Caxangá, Rua Padre Carapuceiro, Praça de Casa Forte, Praça Dom Vital, etc.

Red_Manual_Z5

Uso de Maiúsculas – Parte V

Que letra empregar no início de itens de um texto, depois de dois-pontos?
Há, na verdade, três opções:
• Iniciar cada item com letra minúscula e terminar com ponto-e-vírgula, com exceção do último item, que acaba com ponto final.

"Art. 4 - Constituída pela comunidade de professores, funcionários e alunos, a Universidade tem por finalidades:
I. manter e desenvolver a educação, o ensino, a pesquisa e a extensão em padrões de elevada qualidades;
II. formar profissionais competentes nas diferentes áreas do conhecimento, cônscios da responsabilidade e do compromisso social como cidadãos;
III. promover o desenvolvimento científico-tecnológico, econômico, social, artístico, cultural da pessoa humana, tendo como referencial os valores cristãos;
IV. estender à comunidade as atividades universitárias, com vistas à elevação do nível sócio-econômico-cultural."
• Iniciar cada item com maiúscula ou minúscula e terminar sempre com ponto final.
Exemplo:

"Algumas dicas podem ser úteis para o tratamento de paciente violento:

1. Não brigue com o paciente, respondendo com raiva ou, por outro lado, sendo condescendente. Demonstre firmeza sem ser rude.
2. Não toque o paciente ou o assunte, nem o aborde subidamente sem aviso (...)".


Iniciar cada item com minúscula ou maiúscula e terminar sem nenhuma pontuação.
Exemplo:
"As manifestações clínicas encontradas na insuficiência respiratória aguda (IRA) são:
- Dispnéia
- Dificuldade em articular frases ou palavras
- Cianose periférica ou central
- Confusão mental (...)"

Red_Manual_Y

Uso de Abreviaturas – Parte I

As abreviações utilizadas na língua revelam o ritmo acelerado da vida moderna, que faz com que se economizem palavras e tempo, mediante uma comunicação mais rápida, que reduz frases, expressões e palavras. Veja os exemplos:

cinematógrafo > cinema > cine
pornográfico > pornô
telefone > fone
pneumático > pneu
professor > profe
português > portuga
japonês > japa
Florianópolis > Floripa


A abreviação que se apresenta nesta seção denomina-se de abreviatura.
A abreviatura é parte da palavra escrita que indica ou resume a palavra, por meio
• da letra inicial: v. = veja
• das letras ou sílabas iniciais: of. = ofício
• de letras iniciais, mediais ou finais: pq. = porque


A abreviatura caracteriza-se
• pelo ponto abreviativo: ed. = edição
• pela inicial maiúscula ou minúscula (conforme a norma ortográfica): V. Exa. = Vossa Excelência
• pela acentuação e flexão: cód. = código - fs. = folhas

Red_Manual_W

Uso de Abreviaturas – Parte II

Lista Geral de Abreviaturas

A
abreviatura = abr., abrev.academia = acad.acórdão = ac.ad valorem, pelo valor = ad val.advocacia = adv., advoc.agricultura = agr., agric.agronomia = agron.aguarda deferimento = A.D.alqueire(s) = alq.altitude = alt., altit.alvará = alv.anno Christi, no ano de Cristo, na era cristã = A.C.ante meridiem (antes do meio dia) = a.m.antes de Cristo = a.C.ao ano = a/a, a.a.ao mês = a/mao(s) cuidado(s) de = a/c, A/Capartamento = ap., apart.apêndice = ap., apênd.aritmética = arit., aritm.arquitetura = arq., arquit.arroba(s) = A., arr.artigo, artigos = art., arts.assembléia = assem., assemb.associação = assoc.atenciosamente = at.te, (atte.)atestado, à atenção de = at.autor, autores = A., AA.
B
balanço = bal.bateria = bat.
C
caixa(s) = cx.capítulo, capítulos = cap., caps.catálogo = cat.cheque = ch.circular = circ.círculo = círc.citação, citado(s) = cit.classe(s) = cl.código = cód.coleção, coleções; coluna, colunas = col., cols.com, cada, conta = c/companhia = C.ia, Cia.compare = cp.conforme = cfe., cfm., conf.confronte, confira, confere = cf., cfr.conselho = cons.construção = constr.conta aberta = c/acontabilidade = contab.conta-corrente, com cópia(s), combinado com = c/ccontadoria = contad.co-seno = cos.crédito = créd.
D
débito = déb.decreto = dec.departamento, departamentos = dep., deps.depois de Cristo = d.C., D.C.desconto(s) = desc.despesa(s), desporto(s) = desp.deve = D.dicionário = dic.diploma = dipl.divisão, divisões = div.documento, documentos = doc., docs.dúzia(s) = dz.
E
edição = ed.edifício = ed., edif.editor, editores = E., EE.educação = ed., educ.elemento(s) = el.eletronic mail (correio eletrônico) = e-mailem mão(s) = E.M.endereço = end.endereço telegráfico = end. tel.espera deferimento = E.D.estante(s); estabelecimento; estrada = est.et alii, e outros (em citações) = et al.et cetera (lat.) = e outras coisas, e os outros, e assim por diante = etc.exemplar(es), exemplo(s) = ex.exempli gratia (lat.) = e. g.
F
fac-símile = fax.fascículo = fasc.figura = fg., fig.folha; folhas = f., fl., fol., ff., fs., fols.
G
ganhos e perdas = G/Pgênero(s) = gên.grão (peso) = gr.grosa, grosas = gr., grs.
H
habitantes = hab.haver (comercialmente) = H.homens = h.Honoris causa (por honra, honorariamente) = h.c.
I
Ibidem (no mesmo lugar) = ib., ibid.id est (isto é) = i.e.idem ( o mesmo, do mesmo autor) = id.índice = ind.inferior = inf.informação = inf., inform.isto é = i.é.
J
jurídico = jur.
L
lançado (comercialmente), letra(s) (comercialmente) = l.légua, léguas = lég., légs.limitada (comercialmente) = Lt.da, Ltda.livro = l., liv., l°, lo.logaritmo = log., logar.
M
manuscrito, manuscritos = ms., mss.medicina = med.medicina do trabalho = med.trab.medicina legal = med. leg.médico = méd.médico-veterinário = méd. -vet.memorando = memo., memor.mês, meses = m.meses de data = m/dmeses de prazo = m/pmeu cheque = m/ch.meu número = m/nºmeu saque = m/smeu(s), minhas(s) = m/minha carta, minha conta = m/cminha comissão = m/com.minha conta-corrente = m/c/cminha ordem = m/ominha referência = m/ref.minha remessa = m/rem.mister (inglês = senhor) = Mr.mistress (inglês = senhora) = Mrs.monsieur (francês = senhor) =M.município, municípios = M., MM., mun.
N
nome próprio = n.p.nome, número(s) = n.nossa carta, nossa casa, nossa conta (comercialmente) = n/cnossa(s) letra(s) (comercialmente) = n/lnosso cheque = n/ch.nosso saque (comercialmente) = n/snosso(s), nossa(s) (comercialmente) = n/nota bene (latim = nota/note bem) = N.B.nota da editora = N. da E.nota da redação = N. da R.nota do autor = N. do A.nota do editor = N. do E.numeral = num.número (gramaticalmente, isto é, número gramatical = singular, plural) =num.número = nº


O
obra(s) = ob.obra(s) citadas = ob. Cit.observação = obs.ofício, oficial = of.opere citato (na obra citada), opus citatum (obra citada) = op. cit.ordem = o/organização = org., organiz.
P
pacote(s) = pc. pctpagamento = pg.to, pgto.página(s) (ABNT) = p., pp., ps.pago (adjetivo), pagou = pg.palavra(s) = pal.palmo, palmos = p., ps.para, por, próximo (comercialmente) = p., p/parecer = par.passim (aqui e ali, em diversos lugares da obra citada), passado, passivo = pass.peça(s) = pç.pede deferimento = P.D.pede justiça = P.J.peso bruto = P.B.peso líquido = P.L.polegada(s) = pol.por conta = p/cpor especial obséquio = P.E.O.por exemplo = p. ex.por ordem = P.O.por procuração; próximo passo = p.p.porque = pq.portaria = port.post meridiem (depois do meio-dia); post mortem(depois da morte) = p.m.post scriptum (depois de escrito, pós-escrito) = p.s.problema(s) = probl.processo, procuração = proc.próximo futuro = p.f.
Q
quantum satis (quanto baste, em receitas médicas) = q.s.quilate(s) = ql.quod erat demonstrandum (o que devia ser demonstrado) = Q.E.D., Q.e.d.
R
receita = rec.referência, referente = ref.registro = rg., reg.relatório = rel., relat.remetente = rem.te, Remte.reprovado (classificação escolar); réu (em linguagem forense) = R.residência = res.revista = rev.rubrica = rubr.

S
saco, sacos = sc., scs.salvo erro ou emissão = S.E.O.salvo melhor juízo = S.M.J., s.m.j.São, Sul = S.scilicet ( a saber, quer dizer) = sc.seção = seç.secretaria, secretário, secretária = sec., secr.século, séculos = séc., sécs.seguinte, seguintes = seg., segs., ss.sem data = s.d., s/dsem gastos = s.g.semana(s), semelhante(s), semestre(s) = sem.seminário = sem., semin.série = ser.sine die (sem dia marcado, sem data marcada) = s.d.sociedade (comercialmente) = soc.Sociedade Anônima = S.A., S/Asua carta, sua conta (comercialmente) = s/csua casa = S/C, s/csucessor(es) (comercialmente) = suc.sucursal = suc.
T
também = tb.telefone, telegrama = tel.termo, termos = t., tt.tesoureiro = tes.testamento = testº, testo.testemunha = test.título(s) = tít.tomo, tomos = t., ts., tt.tonel, tonéis = ton.tratado, tratamento =trat.trimestral = trim., trimest., trimestr.trimestre(s) = trim.
U
unidade, uniforme = un.universidade = univ., univers.usado, usada = us.uso externo = u.e.
V
valor(es) = val.veja, vide (latim = veja) = v.verbi gratia (por exemplo) = v.g.volume, volumes = vol., vols.

Red_Manual_X

Uso de Abreviaturas – Parte III

Formas de Tratamento

A
acadêmico = Acad., Acadêm.
advogado = Adv.º, Advo.
almirante = Alm.
arcebispo = Arc.º, Arco.

B
bacharel, bacharela, bacharéis, bacharelas = B.el, Bel., B.ela, Bela., B.éis, Béis., B.elas, Belas.
bispo = B.po, Bpo.

C
cabo(Militar) = CB
capitão = Cap.
cardeal = Card.
comandante = Com., Com.te, Comte.
comendador = Com., Comend., Com.or, Comor.
cônego = Côn.º, Côno.
conselheiro = Cons., Consel., Conselh., Cons.º, Conso.
contador = Cont.dor, Contdor., Cont.or, Contor.
contra-almirante = C.-alm.
coronel = C.el, Cel.

D
deputado = Dep.
desembargador, desembargadora = Des., Des.ª, Desa.
diácono = Diác.
Digníssimo = DD.
Digno, Dom, Dona = D.
Dona = D.ª, Da.
doutor, doutores = D.r, Dr., D.rs, Drs.
doutora, doutoras = D.ra, Dra. D.ras, Dras.

E
editor, editores = E., EE.
embaixador extraordinário e plenipotenciário = E.E.P.
Eminência = Em.ª, Ema.
Eminentíssimo = Em.mo, Emmo.
enfermeiro, enfermeira = Enf., Enf.ª, Enfa.
engenheiro, engenheira = Eng., Eng.º, Engo.
enviado extraordinário e ministro plenipotenciário = E.E.M.P.
Estado-Maior = E.M., E.-M.
Excelência = Ex.ª, Exa.
Excelentíssimo, Excelentíssima = Ex.mo, Exmo. Ex.ma, Exma.

G
general = Gen., G.al, Gal.

I
ilustríssimo, Ilustríssima = Il.mo, Ilmo., Il.ma, Ilma.

M
madame (francês = senhora) = M.me, Mme.
mademoiselle (francês = senhorita) = M.lle, Mlle.
major = maj.
major-brigadeiro = Maj.-Brig.
marechal = Mar., M.al,Mal.
médico = Méd.
Meritíssimo = MM.
mestre, mestra = Me, Me., Mª, Ma.
mister (inglês = senhor) = Mr.
monsenhor = Mons.
monsieur, messieurs (francês = senhor, senhores) = M., MM.
Mui(to) Digno = M.D.

N
Nossa Senhora = N.Sª, N.Sa.
Nosso Senhor = N.S.

P
padre = P., P.e, Pe.
pároco = Pár.º, paro.
pastor = Pr.
Philosophiae Doctor (latim = doutor de/ em filosofia) =Ph.D.
prefeito = Pref.
presbítero = Presb.º, Presbo.
presidente = Pres., Presid.
procurador = Proc.
professor, professores = Prof., Profs.
professora, professoras = Prof.ª, Profa., Prof.as, Profas.
promotor = Prom.
provedor = Prov.

R
rei = R.
Reverendíssimo, Revendíssima = Rev.mo, Revmo., Rev.ma, Revma.
Reverendo = Rev., Rev.do, Revdo., Rev.º, Revo.
Reverendo Padre = R.P.

S
sacerdote = Sac.
Santa = S., S.ta, Sta.
Santíssimo = SS.
Santo = S., S.to, Sto.
Santo Padre = S.P.
São, Santo, Santa = S.
sargento = Sgt.
sargento-ajudante = Sarg.-aj.te,Sarg.-ajte.
secretário, secretária = Sec., Secr.
senador = Sen.
senhor, senhores = S.r, Sr., S.rs, Srs.
senhora, senhoras = S.ra, Sra., S.ras, Sras.
senhorita, senhoritas = Sr.ta, Srta., Sr.tas, Srtas.
Sênior = S.or, Sor.
Soldado = SD
sóror = Sór., S.or, Sor.
Sua Alteza Real = S.A.R.
Sua Alteza = S.A.
Sua Eminência = S.Em.ª, S.Ema.
Sua Excelência = S..Ex.ª, S.Exa.
Sua Excelência Reverendíssima = S.Ex.ª Rev.ma, S. Exa. Revma.
Sua Majestade = S.M.
Sua Reverência = S. Rev.ª, S.Reva.
Sua Reverendíssima = S.Rev.ma, S. Revma.
Sua Santidade = S.S.
Sua Senhoria = S.Sª, S.Sa.
Subtenente = ST, Subten

T
tenente = Ten., T.te, Tte.
tenente-coronel = Ten. -c.el, Ten.-cel., t.te - c.el, Tte. - cel.
tesoureiro = Tes.
testemunha = Test.

V
vereador = Ver.
veterinário = Vet.
vice-almirante = V. -alm.
vigário = Vig., Vig.º, Vigo.
visconde = V.de, Vde.
viscondessa = V.dessa, Vdessa.
você = V., v.
Vossa Alteza = V.A.
Vossa Eminência, Vossas Eminências = V.Em.ª, V.Ema., V.Em.as, V.Emas.
Vossa Excelência Reverendíssima, Vossas Excelências Reverendíssimas = V.Ex.ª Rev.ma, V. Exa. Revma., V.Ex.as Rev.mas, V. Exas. Revmas.
Vossa Excelência, Vossas Excelências = V.Ex.ª, V.Exa., V.Ex.as, V.Exas.
Vossa Magnificência, Vossas Magnificências = V. Mag.ª, V.Maga., V.Mag.as, V.Magas.
Vossa Majestade = V.M.
Vossa Revendíssima, Vossas Reverendíssimas = V. Ver.ma, V. Revma., V.Rev.mas, V. Revmas.
Vossa Reverência, Vossas Reverências = V.Rev.ª, V.Reva., V. Rev.as, V.Revas.
Vossa Senhoria, Vossas Senhorias = V.S.ª, V.Sa., V.S.as, V.Sas.

Red_Manual_V

Uso de Abreviaturas – Parte IV

Os Meses
Nomes dos Meses

janeiro = jan.
fevereiro = fev.
março = mar.
abril = abr.
maio = maio (De acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
maio = mai. (De acordo com a Academia Brasileira de Letras)
junho = jun.
julho = jul.
agosto = ago.
setembro = set.
outubro = out.
novembro = nov.
dezembro = dez.

Red_Manual_U

Uso de Abreviaturas – Parte V

Logradouros Públicos

Vias e Lugares Públicos


Segundo as normas ortográficas, emprega-se inicial maiúscula nos nomes de logradouros públicos (avenida, rua, praça, etc.), o que explica a maiúscula nas abreviaturas a seguir.

Alameda = Al.
Avenida = Av.
Beco = B.
Calçada = Cal., Calç.
Distrito = D., Dt. *
Estrada = Est.
Galeria = Gal. *
Jardim = Jd.*
Largo = L., Lg. *
Praça = P., Pç. *
Parada = Pda. *
Parque = Pq., Prq. *
Praia = Pr. *
Rua = R.
Rodoviária = Rdv. *
Rodovia = Rod. *
Retorno = Rtn. *
Trevo = Trv. *
Travessa = T., Tv. *
Via = V. *
Viaduto = Vd. *

* Abreviaturas da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (EBCT).

Red_Manual_T

Uso de Abreviaturas – Parte VI

A Bíblia Sagrada

Para facilitar a localização de cada um dos livros que compõem a Bíblia, foram instituídos as abreviaturas e os padrões numéricos, constantes nas citações bíblicas. Veja as abreviações e


1. Antigo Testamento

O Pentateuco:
Livro da Gênese = Gn
Livro do Êxodo = Ex
Livro do Levítico = Lv
Livro dos Números = Nm
Livro do Deuteronômio = Dt

Históricos:
Livro de Josué = Js
Livro dos Juízes = Jz
Livro de Rute = Rt
1º Livro de Samuel = I Sm
2º Livro de Samuel = II Sm
1º Livro de Reis = I Rs
2º Livro de Reis = II Rs
1º Livro de Crônicas = I Cr
2º Livro de Crônicas = II Cr
Livro de Esdras = Esd
Livro de Neemias = Ne
LIvro de Tobias = Tb
Livro de Judite = Jud
Livro de Ester = Est
1º Livro dos Macabeus = I Mc
2º Livro dos Macabeus = II Mc

Sapienciais:
Livro de Jó = Jó
Livro dos Salmos = Sl
Livro dos Provérbios = Pr
Livro do Eclesiastes = Ecl
Cântico dos Cânticos = Ct
Livro da Sabedoria = Sb
Livro do Eclesiástico = Eclo

Proféticos:
Livro de Isaías = Is
Livro de Jeremias = Jr
LIvro das Lamentações = Lm
Livro de Baruc = Br
Livro de Ezequiel = Ez
Livro de Daniel = Dn
Livro de Oséias = Os
Livro de Joel = Jl
Livro de Amós = Am
Livro de Abdias = Ab
Livro de Jonas = Jn
Livro de Miquéias = Mq
Livro de Naum = Na
Livro de Habacuc = Hab
Livro de Sofonias = Sf
Livro de Ageu = Ag
Livro de Zacarias = Zc
Livro de Malaquias = Ml

2. Novo Testamento

Evangelhos:
Evangelho segundo Mateus = Mt
Evangelho segundo Marcos = Mc
Evangelho segundo Lucas = Lc
Evangelho segundo João = Jo

Atos:
Atos dos Apóstolos = At

Epístolas:
Epístola dos Romanos = Rm
1ª Epístola dos Coríntios = I Cor
2ª Epístola dos Coríntios = II Cor
Epístola aos Gálatas = Gl
Epístola aos Efésios = Ef
Epístola Filipenses = Fl
Epístola aos Colossenses = Cl
1ª Epístola aos Tessalonicenses = I Ts
2ª Epístola aos Tessalonicenses = II Ts
1ª Epístola a Timóteo = I Tm
2ª Epístola a Timóteo = II Tm
Epístola a Tito = Tt
Epístola a Filemon = Fm
Epístola aos Hebreus = Hb
Epístola de Tiago = Tg
1ª Epístola de Pedro = I Pd
2ª Epístola de Pedro = II Pd
1ª Epístola de João = I Jo
2ª Epístola de João = II Jo
3ª Epístola de João = III Jo
Epístola de Judas = Jd

Profético:
Apocalipse de João = Ap

Para se fazerem citações mais completas, usam-se os seguintes sinais de pontuação:
• Vírgula: separa o capítulo dos versículos.
Ex.: II Ts2,2 = Segunda Epístola aos Tessalonicenses, capítulo 2, versículo 2.
• Hífen: apresenta uma seqüência de capítulos ou versículos.
Ex.: Ex14,2-6 = Livro do Êxodo, capítulo 14, vesículos 2 a 6.
• Ponto: apresenta capítulos e/ou versículos citados isoladamente.
Ex.: Jo3.4 = Evangelho segundo João, capítulos 3 e 4.

Jo3,1.2.4 = Evangelho segundo João, capítulo 3, versículos 1, 2 e 4.
• Ponto-e-vírgula: indica capítulos e versículos isolados, pertencentes ao mesmo Livro.
Ex.: Jo 3,22-25;6,1-3 = Evangelho segundo João, capítulo 3, vesículos 22 a 25: e capítulo 6, versículos 1 a 3.

Red_Manual_R

Uso de Abreviaturas – Parte VII

Como abreviar palavras

1. Escreve-se a primeira sílaba e a primeira letra da segunda sílaba, seguida de ponto de abreviatura. Exemplos:

Gramática: gram.
Alemão: al.
Numeral: num.
2. O acento presente na primeira sílaba se mantém. Exemplos:

Gênero: gên.
Crédito: créd.
Lógico: lóg.

3. Se a segunda sílaba iniciar por duas consoantes, escrevem-se as duas. Exemplos:

Pessoa: pess.
Construção: constr.
Secretário: secr.

4. Inúmeras palavras não seguem essas regras. Exemplos:

Antes de Cristo: a . C.
Apartamento: aptº.
Companhia: cia.
Página: pg.

Red_Manual_Q

Pronomes de Tratamento – I Parte

Autoridades Universitárias

Cargo ou Função
Por Extenso
Abreviatura Singular
Abreviatura Plural
Vocativo
Endereçamento

Reitores
Vossa MagnificênciaouVossa Excelência
V. Mag.ª ou V. Maga.V. Exa. ou V. Ex.ª
V. Mag.asou V. Magas.ouV.Ex.as ou V.Exas.
Magnífico ReitorouExcelentíssimo Senhor Reitor
Ao Magnífico ReitorouAo Excelentíssimo Senhor ReitorNomeCargoEndereço
Vice-Reitores
Vossa Excelência
V.Ex.ª, ou V.Exa.
V.Ex.as ou V. Exas.
Excelentíssimo Senhor Vice-Reitor
Ao Excelentíssimo Senhor Vice-Reitor NomeCargoEndereço
AssessoresPró-ReitoresDiretoresCoord. de Departamento
Vossa Senhoria
V.S.ª ouV.Sa.
V.S.as ou V.Sas.
Senhor + cargo
Ao SenhorNomeCargoEndereço

Autoridades Judiciárias

Cargo ou Função
Por Extenso
Abreviatura Singular
Abreviatura Plural
Vocativo
Endereçamento

Auditores Curadores Defensores Públicos Desembargadores Membros de Tribunais Presidentes de Tribunais ProcuradoresPromotores
Vossa Excelência
V.Ex.ª ou V. Exa.
V.Ex.as ou V. Exas.
Excelentíssimo Senhor + cargo
Ao Excelentíssimo SenhorNome CargoEndereço

Juízes de Direito
Meritíssimo JuizouVossa Excelência
M.Juiz ou V.Ex.ª, V. Exas.
V.Ex.as
Meritíssimo Senhor Juiz ouExcelentíssimo Senhor Juiz
Ao Meritíssimo Senhor JuizouAo Excelentíssimo Senhor JuizNome CargoEndereço

Autoridades Militares

Cargo ou Função
Por Extenso
Abreviatura Singular
Abreviatura Plural
Vocativo
Endereçamento

Oficiais Generais (até Coronéis)
Vossa Excelência
V.Ex.ª ou V. Exa.
V.Ex.as, ou V. Exas.
Excelentíssimo Senhor
Ao Excelentíssimo SenhorNome CargoEndereço
Outras Patentes
Vossa Senhoria
V.S.ª ou V. Sa.
V.S.as ou V. Sas.
Senhor + patente
Ao SenhorNomeCargoEndereço

Autoridades Eclesiásticas

Cargo ou Função
Por Extenso
Abreviatura Singular
Abreviatura Plural
Vocativo
Endereçamento

Arcebispos
Vossa Excelência Reverendíssima
V.Ex.ª Rev.ma ou V. Exa. Revma.
V.Ex.as Rev.mas ou V. Exas. Revmas.
Excelentíssimo Reverendíssimo
A Sua Excelência ReverendíssimaNome CargoEndereço

Bispos
Vossa Excelência Reverendíssima
V.Ex.ª Rev.ma ou V. Exa. Revma.
V.Ex.as Rev.mas ou V. Exas. Revmas.
Excelentíssimo Reverendíssimo
A Sua Excelência ReverendíssimaNome CargoEndereço
Cardeais
Vossa Eminência ou Vossa Eminência Reverendíssima
V.Em.ª, V. Ema.ouV.Em.ª Rev.ma, V. Ema. Revma.
V.Em.as, V. Emas.ouV.Emas Rev.mas ou V. Emas. Revmas.
Eminentíssimo Reverendíssimo ou Eminentíssimo Senhor Cardeal
A Sua Eminência ReverendíssimaNome CargoEndereço
Cônegos
Vossa Reverendíssima
V. Rev.maou V. Revma.
V. Rev.masV. Revmas.
Reverendíssimo Cônego
Ao Reverendíssimo CônegoNome CargoEndereço
Frades
Vossa Reverendíssima
V. Rev.maou V. Revma.
V. Rev.masou V. Revmas.
Reverendíssimo Frade
Ao Reverendíssimo FradeNome CargoEndereço
Freiras
Vossa Reverendíssima
V. Rev.maou V. Revma.
V. Rev.masou V. Revmas.
Reverendíssimo Irmã
A Reverendíssima IrmãNome CargoEndereço
Monsenhores
Vossa Reverendíssima
V. Rev.maou V. Revma.
V. Rev.masou V. Revmas.
Reverendíssimo Monsenhor
Ao Reverendíssimo MonsenhorNome CargoEndereço
Papa
Vossa Santidade
V.S.
-
Santíssimo Padre
A Sua Santidade o Papa
Sacerdotes em geral e pastores
Vossa Reverendíssima
V. Rev.maou V. Revma.
V. Rev.masou V. Revmas.
Reverendo Padre / Pastor
Ao Reverendíssimo Padre / PastorouAo Reverendo Padre / PastorNome CargoEndereço

Autoridades Monárquicas

Cargo ou Função
Por Extenso
Abreviatura Singular
Abreviatura Plural
Vocativo
Endereçamento

Arquiduques
Vossa Alteza
V.A.
VV. AA.
Sereníssimo + Título
A Sua Alteza RealNome CargoEndereço
Duques
Vossa Alteza
V.A.
VV. AA.
Sereníssimo + Título
A Sua Alteza RealNome CargoEndereço
Imperadores
Vossa Majestade
V.M.
VV. MM.
Majestade
A Sua Majestade Nome CargoEndereço
Príncipes
Vossa Alteza
V.A.
VV. AA.
Sereníssimo + Título
A Sua Alteza RealNome CargoEndereço
Reis
Vossa Majestade
V.M.
VV. MM.
Majestade
A Sua MajestadeNome CargoEndereço

Autoridades Civis

Cargo ou Função
Por Extenso
Abreviatura Singular
Abreviatura Plural
Vocativo
Endereçamento

Chefe da Casa Civil e daCasa MilitarCônsulesDeputadosEmbaixadoresGovernadoresMinistros de EstadoPrefeitosPresidentes da RepúblicaSecretários de EstadoSenadoresVice-Presidentes de Repúblicas
Vossa Excelência
V.Ex.ª ouV. Exa.
V.Ex.asou V. Exas.
Excelentíssimo Senhor + Cargo
Ao Excelentíssimo SenhorNome CargoEndereço
Demais autoridades não contempladas com tratamento específico
Vossa Senhoria
V.S.ª ouV. Sa.
V.S.asou V. Sas.
Senhor + Cargo
Ao SenhorNomeCargoEndereço

Red_Manual_P

Pronomes de Tratamento – II Parte

Concordância com os pronomes de tratamento

Concordância de gênero

Com as formas de tratamento, faz-se a concordância com o sexo das pessoas a que se referem:
• Vossa Senhoria está sendo convidado (homem) a assistir ao III Seminário da FALE.
• Vossa Excelência será informada (mulher) a respeito das conclusões do III Seminário da FALE.


Concordância de pessoa

Embora tenham a palavra "Vossa" na expressão, as formas de tratamento exigem verbos e pronomes referentes a elas na terceira pessoa:
• Vossa Excelência solicitou...
• Vossa Senhoria informou...
• Temos a satisfação de convidar Vossa Senhoria e sua equipe para... Na oportunidade, teremos a honra de ouvi-los...

A pessoa do emissor

O emissor da mensagem, referindo-se a si mesmo, poderá utilizar a primeira pessoa do singular ou a primeira do plural (plural de modéstia). Não pode, no entanto, misturar as duas opções ao longo do texto:
• Tenho a honra de comunicar a Vossa Excelência...
• Temos a honra de comunicar a Vossa Excelência...
• Cabe-me ainda esclarecer aVossa Excelência...
• Cabe-nos ainda esclarecer a Vossa Excelência...
Emprego de Vossa (Excelência, Senhoria, etc.) Sua (Excelência, Senhoria, etc.)

• Vossa (Excelência, Senhoria, etc.), é tratamento direto - usa-se para dirigir-se a pessoa com quem se fala, ou a quem se dirige a correspondência (equivale a você):
Na expectativa do atendimento do que acaba de ser solicitado, apresento a Vossa Senhoria nossas atenciosas saudações.
• Sua (Excelência, Senhoria, etc.): em relação à pessoa de quem se fala (equivale a ele fala):
Na abertura do Seminário, Sua Excelência o Senhor Reitor da PUCRS falou sobre o Plano Estratégico.
Abreviatura das formas de tratamento

A forma por extenso demonstra maior respeito, maior deferência, sendo de rigor em correspondência dirigida ao Presidente da República. Fique claro, no entanto, que qualquer forma de tratamento pode ser escrita por extenso, independentemente do cargo ocupado pelo destinatário.

Vossa Magnificência

É assim que manuais mais antigos de redação ensinam a tratar os reitores de universidades. Uma forma muito cerimoniosa, empolada, difícil de escrever e pronunciar, e em desuso. Já não existe hoje em dia distanciamento tão grande entre a pessoa do reitor e o corpo docente e discente. É, pois, perfeitamente aceita hoje em dia a fórmula >Vossa Excelência (V. Exa.). A invocação pode ser simplesmente Senhor Reitor, Excelentíssimo Senhor Reitor.
Pronomes de Tratamento – II Parte

Concordância com os pronomes de tratamento


Concordância de gênero

Com as formas de tratamento, faz-se a concordância com o sexo das pessoas a que se referem:
• Vossa Senhoria está sendo convidado (homem) a assistir ao III Seminário da FALE.
• Vossa Excelência será informada (mulher) a respeito das conclusões do III Seminário da FALE.


Concordância de pessoa

Embora tenham a palavra "Vossa" na expressão, as formas de tratamento exigem verbos e pronomes referentes a elas na terceira pessoa:
• Vossa Excelência solicitou...
• Vossa Senhoria informou...
• Temos a satisfação de convidar Vossa Senhoria e sua equipe para... Na oportunidade, teremos a honra de ouvi-los...

A pessoa do emissor

O emissor da mensagem, referindo-se a si mesmo, poderá utilizar a primeira pessoa do singular ou a primeira do plural (plural de modéstia). Não pode, no entanto, misturar as duas opções ao longo do texto:
• Tenho a honra de comunicar a Vossa Excelência...
• Temos a honra de comunicar a Vossa Excelência...
• Cabe-me ainda esclarecer aVossa Excelência...
• Cabe-nos ainda esclarecer a Vossa Excelência...
Emprego de Vossa (Excelência, Senhoria, etc.) Sua (Excelência, Senhoria, etc.)

• Vossa (Excelência, Senhoria, etc.), é tratamento direto - usa-se para dirigir-se a pessoa com quem se fala, ou a quem se dirige a correspondência (equivale a você):
Na expectativa do atendimento do que acaba de ser solicitado, apresento a Vossa Senhoria nossas atenciosas saudações.
• Sua (Excelência, Senhoria, etc.): em relação à pessoa de quem se fala (equivale a ele fala):
Na abertura do Seminário, Sua Excelência o Senhor Reitor da PUCRS falou sobre o Plano Estratégico.
Abreviatura das formas de tratamento

A forma por extenso demonstra maior respeito, maior deferência, sendo de rigor em correspondência dirigida ao Presidente da República. Fique claro, no entanto, que qualquer forma de tratamento pode ser escrita por extenso, independentemente do cargo ocupado pelo destinatário.

Vossa Magnificência

É assim que manuais mais antigos de redação ensinam a tratar os reitores de universidades. Uma forma muito cerimoniosa, empolada, difícil de escrever e pronunciar, e em desuso. Já não existe hoje em dia distanciamento tão grande entre a pessoa do reitor e o corpo docente e discente. É, pois, perfeitamente aceita hoje em dia a fórmula >Vossa Excelência (V. Exa.). A invocação pode ser simplesmente Senhor Reitor, Excelentíssimo Senhor Reitor.

Red_Manual_O

Uso das Siglas


Sigla é uma espécie de abreviatura, formada de iniciais ou primeiras sílabas das palavras de uma expressão que representa nome de instituição, partido, órgão, departamento, setor, etc:

AAMPA: Associação de Antigos Alunos Maristas de Porto Alegre.EDIPUCRS: Editora da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.FALE: Faculdade de Letras.
Não raro, muitas entidades, órgãos ou setores são mais conhecidos pelas siglas do que pelas denominações completas. Um exemplo: SUS. Sem dúvida, a maioria das pessoas sabe o que é o SUS, sua finalidade principal, etc. No entanto, apenas 25% dos entrevistados, segundo apurou o IBOPE (você sabe o que significa?) definiram corretamente a sigla em questão: SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE.

A propósito, Ibope significa “Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística” Não é de estranhar, pois, que existam dicionários especializados que dão conta das siglas, e que manuais de redação apresentem listas que explicitam o significado desse tipo de abreviatura.

Outras Siglas:
ABAMEC: Associação Brasileira dos Analistas de Mercado de CapitaisABDM: Associação Brasileira para o Estudo Científico da Deficiência MentalABED: Associação Brasileira de Educação a DistânciaABENEPI: Associação Brasileira de Neurologia e Psiquiatria InfantilABENO: Associação Brasileira de Ensino OdontológicoABEQ: Associação Brasileira de Engenharia QuímicaABIGRAF: Associação Brasileira da Indústria Gráfica do Rio Grande do SulABINEE: Associação Brasileira das Indústrias Elétrica e EletrônicaABM: Associação Brasileira de MetaisABMP: Associação Brasileira de Magistratura e Promotores de Justiça e da Infância e AdolescênciaABMS: Associação Brasileira de Mecânica dos SolosABO: Associação Brasileira de Orçamento PúblicoABOPREV: Associação Brasileira de Odontologia PreventivaABORGS: Associação Brasileira de Odontologia do Rio Grande do SulABPp: Associação Brasileira de PsicopedagogiaABQ: Associação Brasileira de QuímicaABRAPSO: Associação Brasileira de Psicologia SocialABRH: Associação Brasileira de Recursos HumanosABRUC: Associação Brasileira das Universidades ComunitáriasABT: Associação Brasileira de Tecnologia EducacionalACISE: Associação Comercial e Industrial de EsteioACM: Associação Cristã de Moços ACOMECOM: Ação Conjunta para Melhoria do Ensino de Ciências e Matemática no Rio Grande do SulACPM: Associação de Círculos de Pais e MestresACPMFED: Associação de Círculos de Pais e Mestres - FederaçãoACPP: Asian Center of the Progress of PeopleADESG: Associação dos Diplomados da Escola Superior de GuerraADPPUC: Associação dos Docentes e Pesquisadores da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do SulADVB: Associação dos Dirigentes de Vendas do BrasilAEC/RS: Associação de Educação Católica do Rio Grande do SulAESUFOPE: Associação de Escolas Superiores de Formação de Profissionais do EnsinoAESul: Empresa Distribuidora de Energia Elétrica na Região Sul do EstadoAFTE: Auditor Fiscal do Tesouro EstadualAGAS: Associação Gaúcha dos SupermercadosAGEOS: Associação Gaúcha de Empr. Obras de SaneamentoAISEC: Associação Internacional de Estudantes de Ciências Econômicas e ComerciaisAILA: Association Internationale de Linguistique AppliquéeAIVE: Associação Interinstitucional de Vídeo EducativoAJURIS-ESM: Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul - Escola Superior de MagistraduraALAFO: Associação Latino-Americana das Faculdades de OdontologiaAMATRA IV: Associação dos Magistrados no Trabalho da IV RegiãoAMECRE: Associação dos Médicos e Odontológos do Hospital Cristo RedentorAMRIGS: Associação Médica do Rio Grande do SulANFOPE: Associação Nacional de Formação de Profissionais de EducaçãoANFOPESUL: Associação Nacional de Formação de Profissionais de Educação do SulANPAD: Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em AdministraçãoANPAE: Associação Nacional dos Profissionais de Administração da EducaçãoANPED: Associação Nacional de Pesquisadores em EducaçãoANPEPP: Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em PsicologiaANPOLL: Associação Nacional de Pós-Graduação em Lingüística e LetrasAOERGS: Associação dos Orientadores Educacionais do Rio Grande do SulAPAE: Associação de Pais de Alunos ExcepcionaisAPROFESC: Associação dos Professores do Ensino Superior da ContabilidadeARI: Associação Rio-Grandense de ImprensaASEPAN: Associação Ecologista Parceiros da NaturezaASSEMAE: Associação Nacional dos Serviços Municipais de SaneamentoASSERS: Associação dos Supervisores de Educação do Estado do Rio Grande do SulAUTOCAD: Software para Desenho Industrial e ArquitetônicoBM: Brigada MilitarBRASILSAT: Satélite Brasileiro de TelecomunicaçõesCADOP: Colégio Agrícola de CachoeirinhaCAEE: Centro Acadêmico de Escola de EngenhariaCAERGS: Centro Administrativo do Estado do Rio Grande do SulCAPES: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorCARVI: Campus Avançado da Região dos VinhedosCATE: Central de Apoio Tecnológico à EducaçãoCBC: Colégio Bom ConselhoCBECIMAT: Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciências dos MateriaisCBMag: Congresso Brasileiro de EletromagnetismoCBR: Colégio Brasileiro de RadiologiaCBRATEC: Congresso Brasileiro de Análise Térmica e CalorimetriaCCDM: Centro de Caracterização e Desenvolvimento de MateriaisCEAIA: Centro de Atendimento Integrado ao AdolescenteCEAS: Conselho Estadual de Assistência SocialCEBS: Comunidades Eclesiais de BaseCECIRS: Centro de Ciências do Rio Grande do SulCECREI: Centro de Espiritualidade Cristo ReiCEDAE: Centro de Desenvolvimento da Administração da EducaçãoCEED: Conselho Estadual de EducaçãoCEEE: Companhia Estadual de Energia ElétricaCEF: Caixa Econômica FederalCEFC: Conference on Eletromagnetic Field ComputationCEFET: Centro Federal de Educação Tecnológica do ParanáCEIS: Centro de Estudos e Informática SuperiorCELES: Centro Educacional La Salle de Ensino SuperiorCELSUL: Círculo de Estudos Lingüísticos da Região SulCEMPEC: Centro de Profissionais em Comércio ExteriorCENEC: Centro de Ensino ContinuadoCENESPI: Centro de Estudos de Psiquiatria IntegradaCEPA: Centro de Estudos a Pesquisas em Administração CEPAL: Comissão de Economia para América-LatinaCEPE: Centro de Pesquisa Hospital de Heliópolis de São PauloCEPEL: Centro de Pesquisa de Energia ElétricaCEPEP: Congresso Estadual de Professores de Escolas ParticularesCERMISSÕES: Cooperativa Regional de Eletrificação Rural das Missões Ltda.CESUP: Centro Nacional de SupercomputaçãoCESVIBRASIL: Centro de Excelência em Serviços em Segurança ViáriaCETEMP: Centro Tecnológico de Mecânica de PrescisãoCF: Campanha da FraternidadeCFE: Conselho Federal de EducaçãoCGEN: Congresso Geral de Energia NuclearCIC: Centro para Inovação e CompetitividadeCIEN: Companhia de Interconexão EnergéticaCIENTEC: Fundação de Ciência e Tecnologia do Rio Grande do SulCIERGS: Centro de Indústrias do Estado do Rio Grande do SulCIES: Centro de Informática Educativa SuperiorCIESA: Centro Integrado de Ensino Superior do AmazonasCIPE: Centro Integrado de Ensino PúblicoCNB: Congresso Nacional de BotânicaCNBB: Conselho Nacional dos Bispos do BrasilCNEC: Campanha Nacional de Escolas da ComunidadeCNMAC: Congresso Nacional de Matemática Aplicada e ComputacionalCNPq: Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento TecnológicoCNPq-RHAE: Conselho Nacional de Pesquisa - Programa de CapacitaçãoCNTE: Confederação Nacional dos Trabalhadores em EducaçãoCOA: Clube de Observadores de AvesCOBAN: Colóquio Brasileiro de Algas NocivasCOBEQ: Congresso Brasileiro de Engenharia QuímicaCOLA: Congresso Odontológico Latino-AmericanoCOMPOS: Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em ComunicaçãoCONFEA: Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e AgronomiaCONSUCCI: Conselho Sul-Americano de CPMS e ComissõesCOPESUL: Companhia Petroquímica do SulCOPMAT: Comitê dos Professores de Materiais de Construção CivilCPERGS: Centro de Professores do Estado do Rio Grande do SulCPOS: Centro de Pesquisas em Odontologia SocialCRA: Conselho Regional de AdministraçãoCRC: Conselho Regional de ContabilidadeCRCRS: Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do SulCRE: Conselho Regional de EconomiaCREA: Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e AgronomiaCRO: Conselho Regional de OdontologiaCRP/07: Conselho Regional de Psicologia do Rio Grande do Sul - 7ª RegiãoCRT: Companhia Rio-Grandense de TelecomunicaçõesCSPM: Curso Superior de Polícia MilitarDAER: Departamento Autônomo de Estradas de RodagemDCR: Departamento de Coordenação das RegionaisDE: Delegacia de EducaçãoDEE: Departamento de Estudos EspecializadosDEMEC: Delegacia do Ministério de Educação e CulturaDES: Delegacias de EnsinoDKD: Deutscher Kalibrierdienst (Serviço Alemão de Calibração)DM: Deficiente MentalDMAE: Departamento Municipal de Água e EsgotosDMLU: Departamento Municipal de Limpeza UrbanaDOU: Diário Oficial da UniãoDR: Delegacia RegionalEAP: Escola de Aperfeiçoamento ProfissionalEBEMA: Associação Brasileira de Entidades de Meio Ambiente ECC: Encontro de Casais com CristoECIDE: Encontro de Condomínios e Incubadoras de Empresas do RSECODEQ: Encontro Centro-Oeste de Ensino de QuímicaECOPLAN: Engenharia, Consultoria e Planejamento Ltda.ECOS: Escola de Comunicação SocialECOTOX: Encontro Brasileiro de EcotoxicologiaECT: Empresa de Correios de EconomiaEDEQ: Encontro de Debates sobre o Ensino de QuímicaEDUCOM: Educação e ComputadorEE: Escola EstadualEGEM: Encontro Gaúcho de Educação MatemáticaEGEP: Encontro Gaúcho de Estudantes de PedagogiaELETROBRAS: Centrais Elétricas Brasileiras S.A.EM: Escola MunicipalEMATER: Associação Rio-Grandense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão RuralEMBRAPA: Empresa Brasileira de Pesquisa AgrícolaENANPAD: Encontro da Associação dos Programas de Pós-Graduação em AdministraçãoENDIPE: Encontro Nacional de Didática e Prática de EnsinoENECOS: Encontro Nacional dos Estudantes de Comunicação SocialENEF: Encontro Nacional de Escolas FreinetENEGEP: Encontro Nacional de Engenharia de ProduçãoENEQ: Encontro Nacional de Ensino de QuímicaENTAC: Encontro Nacional de Tecnologia no Ambiente ConstruídoESAERGS: Escola Superior de Advocacia do Estado do Rio Grande do SulESAPERGS: Escola Superior de Administração Pública do Estado do Rio Grande do SulESM: Escola Superior de MagistraduraESMAFE: Escola Superior de Magistratura FederalESMCE: Escola Superior de Magistratura do CearáESMP: Escola Superior do Ministério PúblicoESPM: Escola Superior de Propaganda e MarketingETA: Escola Técnica de AgriculturaETS: Energia, Transporte e SaneamentoFABICO: Faculdade de Biblioteconomia e ComunicaçãoFACATA: Faculdade de Comunicação de TaquaraFACOS: Faculdade de Ciências e Letras de OsórioFADERGS: Fundação de Atendimento ao Deficiente e ao Superdotado do Rio Grande do SulFAE: Fundação de Assistência ao EstudanteFAFINC: Faculdade de Filosofia Nossa Senhora Imaculada ConceiçãoFAFIRE: Universidade de RecifeFAMURS: Federação das Associações dos Municípios do Rio Grande do SulFAPA: Faculdade Porto-AlegrenseFAPCCA: Faculdade Porto-Alegrense de Ciências Contábeis e AdministrativasFAPERGS: Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio Grande do SulFBH: Faculdade de Belo HorizonteFDRH: Fundação para o Desenvolvimento de Recursos HumanosFEDERAPARS: Federação das Associações de Pais e Mestres das Escolas Particulares do Rio Grande do SulFEE: Fundação de Economia e EstatísticaFEEVALE: Federação de Estabelecimentos de Ensino Superior em Novo HamburgoFELAFACS: Federação Latino-Americana de Faculdades de Comunicação SocialFENAC: Feira Nacional de CalçadosFENERSE: Federação Nacional de SupervisãoFENG: Faculdade de EngenhariaFEPAM: Fundação Estadual de Proteção AmbientalFEPLAM: Fundação Padre Landel de MouraFESBE: Fundação Estadual de Proteção Ambiental FFB: Faculdade de Filosofia de BrusqueFFFCMPA: Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto AlegreFGV/RJ: Fundação Getúlio Vargas/Rio de JaneiroFIERGS: Federação das Indústrias de São PauloFIESP: Federação das Indústrias de São PauloFINEP: Financiadora de Estudos e ProjetosFISAN: Faculdades Integradas de Santana (São Paulo)FOB: Faculdade Odontologia de BauruFOPCB: Faculdade de Odontologia de PiracicabaFRAS-LE: Francisco Stedile S. A.FREVI: Fundação Regional da Região dos Vinhedos (da UCS)FUCAPES: Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Ensino SuperiorFUCRI: Fundação Universitária de CriciúmaFUNBEC: Fundação Brasileira para o Desenvolvimento do Ensino de CiênciasFUNDASUL: Fundação do SulFUNDATEC: Fundação Universidade Empresa de Tecnologia e CiênciasFURG: Fundação Universidade Federal do Rio GrandeGCEM: Grupo de Compatibilidade EletromagnéticaGEAM: Grupo de Empresas AssociadasGEEMPA: Grupo de Estudos sobre Educação, Metodologia de Pesquisa e AçãoGEPOM/RS: Grupo de Estudos e Pesquisa em Organização e Métodos do Rio Grande do SulGERASUL: Centrais Geradoras do Sul do Brasil S. A.GHC: Grupo Hospitalar ConceiçãoGIDF: Grupo Industrial Dona FranciscaHCPA: Hospital de Clínicas de Porto AlegreIAAC: Interamerican Accreditation CooperationIAESTE: International Association for Exchange of Students for Technical Research IAMCR: International Association for Media and Communication ResearchIARGS: Instituto dos Advogados do Rio Grande do SulIBAM: Instituto Brasileiro de Administração MunicipalIBAMA: Instituto Brasileiro do Meio AmbienteIBDP: Instituto Brasileiro de Direito PúblicoIBEJ: Instituto Brasileiro de Estudos JurídicosIBERCOM: Associações Ibero-Americanas de ComunicaçãoIBICT: Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e TecnologiaICECE: International Conference on Engineering and ComputerICET: International Council on Education for TeachingICM: Imposto de Circulação de MercadoriasIEC: International Eletroteclimical ComissionIECON: Industry Eletronics CongressIEEE: International Conference on Emerging TechnologiesIELUSC: Instituto Educacional Luterano de Santa CatarinaIEMDC: International Electrical Machines and Drives ConferenceIEPE: Instituto de Estudos e Pesquisas EconômicasIES: Instituições de Ensino SuperiorIFCH: Instituto de Filosofia e Ciências HumanasIL: Instituto LiberalIME: Instituto Militar de EngenhariaIMEC: Instituto Metodologia de Educação e CulturaINEP: Instituto Nacional de Ensino e PesquisaINMETRO: Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade IndustrialINTERCOM: Sociedade Brasileira de Estudos InterdisciplinaresIPA: Instituto Porto AlegreIPCS: International Programme on Chemical SafetyIPCT: Instituto de Pesquisa Científica e TecnológicaIPEA: Instituto de Pesquisa Econômica AplicadaIPJ: Instituto de Pastoral da JuventudeISCMPA: Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto AlegreISSO: International Organizations for Standartisation (Organização Internacional de Padronização)ISTE: International Seminar Teacher EducationISTEC: Consórcio Ibero-Americano para Educação em Ciência e TecnologiaLDB: Lei de Diretrizes e BasesLEAD: Programa de Lideranças em Meio Ambiente e Desenvolvimento SustentávelMAESA: Machadinho Energética S. A.MARGS: Museu de Arte do Rio Grande do SulMASP: Metodologia, Análise e Solução de ProblemasMEC: Ministério de Educação e CulturaMERCOFRIO: Feira e Congresso de Ar condicionado, Refri-geração, Aquecimento e Ventilação do MercosulMERCOSUL: Mercado Comum do Cone SulMETROPLAN: Fundação Planejamento Metropolitano RegionalMFC: Movimento Familiar CristãoMICROMAT: Brazilian Conference on Microscopy of MaterialsNAECIM: Núcleo de Atendimento IntegradoNORIE: Núcleo Orientado para a Inovação da EdificaçãoOAB: Ordem dos Advogados do BrasilOMEP: Organização Mundial de Ensino Pré-EscolarOMPI: Organização Mundial da Propriedade IntelectualOPAS: Organização Pan-Americana da SaúdePADCT: Programa de Capacitação e Difusão TecnológicaPEE: Programa de Eficiência EnergéticaPGQP: Programa Gaúcho de Qualidade e ProdutividadePMPA: Prefeitura Municipal de Porto AlegrePNSE: Plano Nacional de Saúde do EscolarPPGAA: Programa de Pós-Graduação em Administração/UFRGSPPGCOM: Programa de Pós-Graduação em ComunicaçãoPPGEE: Programa de Pós-Graduação em Engenharia ElétricaPPGEP: Programa de Pós-Graduação em Engenharia de ProduçãoPPGH: Programa de Pós-Graduação em HistóriaPQPCC: Programa de Qualidade e Produtividade na Construção CivilPRC: Padrão Referencial de CurrículoPROCEL: Programa de Combate ao Desperdício de Energia ElétricaPROCEMPA: Companhia de Processamento de Dados de Porto AlegrePROCERGS: Companhia de Processamento de Dados do Rio Grande do Sul PROLER: Programa Nacional de Incentivo à LeituraPROREXT/URFGS: Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal do Rio Grande do Sul PTB: Physikalische Technische Bundesanstalt (Instituto Alemão de Credenciamento)PU: Purdue UniversityPUCPR: Pontifícia Universidade Católica do ParanáPUCRJ: Pontifícia Universidade Católica do Rio de JaneiroPUCSP: Pontifícia Universidade Católica de São PauloRAP: Revista de Administração PúblicaRAUSP: Revista de Administração da Universidade de São PauloRBRAS: Região Brasileira da Sociedade Internacional de BiometriaREIBRAC: Reunião Anual do Instituto Brasileiro de ConcretoRGE: Empresa Distribuidora de Energia Elétrica na Região Norte do EstadoSBC: Sociedade Brasileira de ComputaçãoSBEM/RS: Sociedade Brasileira de Educação Matemática/ Rio Grande do SulSBP/Sociedade Brasileira de PsicologiaSBPC: Sociedade Brasileira para o Progresso da CiênciaSBQ: Sociedade Brasileira de QuímicaSBQEE: Seminário Brasileiro sobre Qualidade de Energia ElétricaSBRGS: Sociedade de Biologia do Rio Grande do SulSCTMIC: Secretaria de Ciência e Tecnologia do Ministério da IndústriaSE: Secretaria de EducaçãoSEAI: Secretaria de Assuntos InternacionaisSEBRAE/RS: Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Rio Grande do SulSEC: Secretaria de Educação e CulturaSEDAI: Secretaria de Desenvolvimento e Assuntos InternacionaisSEDAM: Seminário Nacional de Direito AdministrativoSEMED: Secretaria Municipal de EducaçãoSEMEL: Seminário de Materiais no Setor Elétrico SENAC: Serviço Nacional do ComércioSENAI: Serviço Nacional de Aprendizagem IndustrialSENELP: Seminário Nacional sobre o Ensino da Língua PortuguesaSERGS: Sociedade de Engenharia Grande do SulSESC: Serviço Social do ComércioSENAI: Serviço Nacional de Aprendizagem IndustrialSENELP: Seminário Nacional sobre o Ensino de Língua PortuguesaSERGS: Sociedade de Engenharia do Rio Grande do SulSESC: Serviço Social do ComércioSESI: Serviço Social da IndústriaSESu: Secretaria de Educação SuperiorSeTREIN: Setor de TreinamentoSIDA: Síndrome de Imunodeficiência AdquiridaSIMPOLUX: Associação Brasileira da indústria da IluminaçãoSINDICRECHE: Sindicatos das CrechesSINDUSCON: Sindicato da Indústria da Construção CivilSINEPE: Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de EnsinoSINPRO: Sindicato dos Professores do Estado do Rio Grande do SulSIRVA: Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios no Estado do Rio Grande do SulSISLOC: Sistema Automático para Calibração de Cronômetros e Emissão de CertificadoSMEC: Secretaria Municipal de Educação e CulturaSMED: Secretaria Municipal de EducaçãoSNEF: Simpósio Nacional de Ensino de FísicaSNPTEE: Seminário Nacional da Produção e Transmissão de Energia ElétricaSOBE: Sociedade Brasileira EstomatologiaSOBRACOM: Sociedade Brasileira de Correções dos MaxilaresSOP: Serviço de Orientação PedagógicaSORBI: Sociedade Riograndense de BioéticaSPEC: Subprograma de Educação para a CiênciaSTJ: Superior Tribunal de JustiçaSUPERCOMP: Seminário de Supercomputação AplicadaTRENSURB: Empresa de Trens Urbanos de Porto AlegreTRF: Tribunal Regional FederalTVE: Televisão Educativa UAB: Universidade Autônoma de BarcelonaUBEA: União Brasileira de Educação e AssistênciaUCPel: Universidade Católica de PelotasUCS: Universidade de Caxias do SulUCUDAL: Universidade Católica do Uruguay - Dámaso Antonio LarrañagaUEFS: Universidade Estadual de Feira de SantanaUEL: Universidade Estadual de LondrinaUFES: Universidade Federal do Espírito SantoUFF: Universidade Federal FluminenseUFMG: Universidade Federal Minas GeraisUFMS: Universidade Federal de Mato Grosso do SulUFP: Universidade de Passo FundoUFPb: Universidade Federal da ParaíbaUFPel: Universidade Federal de PelotasUFPR: Universidade Federal do ParanáUFRGS: Universidade Federal do Rio Grande do SulUFRN: Universidade Federal do Rio Grande do NorteUFRPE: Universidade Federal Rural de PernambucoUFSC: Universidade Federal de Santa CatarinaUFSM: Universidade Federal de Santa MariaUHDF: Usina Hidrelétrica Dona FranciscaUHPF: Usina Hidrelétrica de Passo FundoULBRA: Universidade Luterana do BrasilUMESP: Universidade do Estado de São PauloUNICAMP: Universidade de CampinasUNICEF: Fundos das Nações Unidas para a InfânciaUNICRUZ: Universidade de Cruz AltaUNIMED: Sociedade Cooperativa de Trabalho MédicoUNIPAR: Universidade do ParanáUNISC: Universidade Integrada de Santa CatarinaUNITI: Universidade da Terceira IdadeUNIVALE: Unidades Integradas de Ensino UNIVALI: Universidade do Vale do ItajaíUNIVILLE: Universidade do Vale de JoinvileUNOESC: Universidade do Oeste de Santa CatarinaUPF: Universidade de Passo FundoURCAMP: Universidade da Região de CampanhaURI: Universidade Regional IntegradaUSBEE: União Sulbrasileira de Educação e Ensino USP: Universidade de São Paulo

Red_Manual_N

Uso das Siglas – II Parte
Uso de siglas

Usam-se siglas para abreviação de nomes de instituições científicas, culturais e de ensino, de órgãos, repartições e associações; títulos de livros, revistas, jornais e autores; topônimos (nomes de lugar); sistemas, processos, fórmulas, etc.
PROGRAD: Pró-Reitoria de Ensino e Graduação
UBEA: União Brasileira de Educação e Assistência
AGEXPP: Agência Experimental de Propaganda e Publicidade
CRUB: Conselho dos Reitores das Universidades Brasileiras
LABELO: Laboratórios Especializados em Eletro-Eletrônica
PVOLP: Pequeno Vocabulário Ortográfico Língua Portuguesa
MA: Machado de Assis


Introdução da sigla no texto

Para introduzir uma sigla num texto, primeiramente escreve-se por extenso a locução e, entre parênteses ou travessões, a sigla. A seguir, no mesmo texto, empregar-se-á apenas a sigla:
"O Grupo Técnico de Planejamento Estratégico (GTPE), que foi criado para assessorar unidades e setores, lançou um boletim quinzenal visando a informar e motivar a comunidade acadêmica. (...). "Esse é um processo de comprometimento. Apenas terá legitimidade se houver a participação de todos", salientou o coordenador do GTPE." ( PUCRS informação. Ano XXV, nº 111, set. out/2002).


Siglas: flexão e produção de derivados

As siglas estão de tal modo incorporadas ao vocabulário do dia-a-dia que passam a sofrer flexões de número, com o acréscimo, ao final, de um s minúsculo:
CPI: Comissão Parlamentar de Inquérito
CPIs: Comissões Parlamentares de Inquérito.

Obs.: Nesse caso, não se deve usar o apóstrofo: CPI's.

Não raro dão origem a palavras derivadas:

PMDB: Partido do Movimento Democrático Brasileiro
Peemedebista: membro do PMDB.


Siglas de origem estrangeira

Algumas siglas provieram de outras línguas, principalmente do inglês:
UFO: Unidentified Flying Object (objeto voador não-identificado)
AIDS: Acquired Immunological Deliciency Syndrome (síndrome de imunodeficiência adquirida)


Transformação de siglas em palavras

Existem casos de siglas que se transformaram em palavras:
RADAR: Radio Detecting and Ranging (detecção e busca por rádio)
LASER: Light Amplification by Stimulated Emission of Radation (ampliação da luz por emissão estimulada de radiação)


Grafia da sigla
• A sigla não tem ponto abreviativo.
• É escrita com caracteres maiúsculos, uma vez que se trata de letras iniciais de nomes próprios.

Observação.:

Algumas sílabas têm representada em minúsculo a letra que não constitui inicial de um dos elementos componentes: UnB: Universidade de Brasília.

Por outro lado, escrevem-se apenas com inicial maiúscula as siglas com mais de três letras, lidas como se fossem sílabas: Bradesco: Banco Brasileiro de Descontos.

Red_Manual_M

Artigo – O Jornalismo no final do Século 20
Autor: Sebastião Breguez
Doutor em Comunicação e professor da Universidade Federal de Viçosa/MG

É fim-de-ano. Renova-se mais uma vez a dialética da "morte" de um ano e "nascimento" de outro. Agora com mais emoção e expectativa, pois, mudamos de século e, em 2001, de milênio. É neste contexto que como professor de jornalismo avalio as mudanças do jornalismo no século XX, principalmente, as relacionadas com o Estilo Jornalístico - a Redação Jornalística.
O Estilo Jornalístico ou a forma com que o jornalista apresenta as informações para o leitor não apareceu de repente na História do Jornalismo. Mas foi o resultado de lenta elaboração histórica que está intimamente relacionada com a evolução do próprio conceito de jornalismo. Esta História, a partir dos meados do século XIX, apresenta perfeita relação com o desenvolvimento total da sociedade. Podemos dividi-la em três fases: Jornalismo Ideológico e Opinativo, Jornalismo Informativo e Jornalismo Interpretativo.
PRIMEIRA FASE - 1900-1920 - O ESTILO OPINATIVO E IDEOLÓGICO
O que caracteriza o Estilo Jornalístico, neste período, é o excesso de adjetivismo no texto das reportagens, o uso do nariz de cera para começar a matéria, as reportagens longas e a falta de preocupação com o leitor. Também a programação visual privilegiava o texto longo com pouca imagem.
Jornalismo doutrinário e moralizador é feito com ânimo proselitista a serviço das idéias políticas e lutas ideológicas. Trata-se de imprensa pouco informativa e cheia de comentários.
SEGUNDA FASE (1920-1980)
1ª ETAPA 1920-1945 - O ESTILO INFORMATIVO E A ERA DOS MANUAIS
2ª ETAPA 1945-1980 - A DITADURA DO LEAD IMPERA NAS REDAÇÕES
A primeira etapa da segunda fase -Jornalismo Informativo- vai se definindo a partir do fim da I Grande Guerra. Na Inglaterra e nos Estados Unidos, aparecem novas formas de redação das notícias, um novo estilo que se apoia de modo fundamental na narração ou relato de fatos e acontecimentos. O novo estilo adapta formas de expressão literária desta época para transmitir informações e notícias com eficácia e economia de palavras. Ele aparece com força e vigor que cria novas formas de expressão literária com regras próprias estabelecidas nos Manuais de Redação.
É o aparecimento da técnica do lead (guia ou orientação para o leitor) em que o jornalista anuncia no primeiro parágrafo os cinco elementos da notícias: O QUE, QUEM, QUANDO, ONDE, COMO, POR QUÊ. Este estilo chegou ao Brasil na década de 50 com os primeiros Manuais de Redação adotado por jornais como Diário Carioca e Tribuna da Imprensa. O Estilo Informativo teve, desde o seu início, três objetivos básicos em que buscava firmar-se: a naturalidade de expressões, a clareza e a concisão. É fácil imaginar-se que o aprendizado coletivo destas gerações de jornalistas (pois os Cursos de Comunicação só aparecem na década de 1960 ) em busca de maior clareza acabou cristalizando-se nesta forma peculiar de expressão literária. Também o aparecimento do Rádio foi importante. O texto para o Rádio tem que ser menor do que o para o jornal impresso para não cansar o ouvinte. Ai aparecem os quesitos para o bom texto jornalístico : clareza, concisão, densidade, exatidão, precisão, simplicidade, neutralidade, originalidade, brevidade, variedade, atração, ritmo, cor, sonoridade, detalhismo, correção e propriedade. Destes, apenas três são considerados os mais importantes: clareza, concisão e introdução que capte a atenção do leitor.
O desenvolvimento da sociedade de consumo após o fim da II Guerra após 1945 impôs novas formas de apresentação gráfica, acompanhando o desenvolvimento da tecnologia e da indústria gráfica. A concorrência com a TV, a partir de 1950, também colocou novos desafios para o jornal. Tudo teve que mudar e se adaptar às inovações, concorrência e mudanças nos hábitos de leitura do consumidor. Na década de 60 e 70, por exemplo, no Jornal do Brasil, o repórter era obrigado a usar a técnica do lead para introduzir a notícia para o leitor: "o uso do lead e da gravata eram fundamentais no JB", diz um veterano.
De 1960 a 1980, a Ditadura do Lead predominou nas redações, tolhendo, às vezes, a criatividade do repórter ao escrever sua matéria. Mas com o aparecimento das revistas semanais de informação com Veja (1968) e a chamada Imprensa Alternativa ou Nanica com O Pasquim (1969) a técnica do lead foi modificada aos poucos, cedendo à criatividade e o desafio criador dos novos jornalistas. Ai apareceu o Estilo Interpretativo.
TERCEIRA FASE - 1980 AOS NOSSOS DIAS - O ESTILO INTERPRETATIVO
O jornalismo, diante da concorrência com o Rádio e a TV, teve que mudar. Ele tem que apresentar a informação diferentemente dos veículos audiovisuais e busca mostrar –mais- detalhes ao leitor. O jornalismo aí reveste de profundidade - as reportagens longas das revistas semanais -Veja e Istoé , além dos jornais alternativos como Opinião, Movimento, Ex, Debate & Critica, etc- os grandes jornais mudam aos poucos seu estilo de redação formalista e tradicionalista. Aliviam o clima da Era da Ditadura do Lead, deixam o repórter usar um pouco mais de imaginação.
Já há alguns anos que os Manuais de Redação dos grandes jornais não definem o lead como resposta às perguntas O QUE, QUEM, QUANDO, ONDE, COMO , POR QUE.
Definem lead como a forma de introdução da notícia em que o jornalista apresenta o aspecto mais interessante para o leitor (veja MANUAL DA FOLHA DE S. PAULO). O uso da imagem e da cor como recurso gráfico impôs-se no novo jornalismo.
Texto curto, com adjetivos bem escolhidos para chamar a atenção do leitor e o uso de imagem (foto, ilustração, gráfico) na maioria das reportagens. Eis as novas modificações da imprensa.
O que chama a atenção é que o jornalismo mudou, mas as escolas de jornalismo ainda não se deram conta e ainda ensinam o jornalismo ultrapassado. Os velhos livros básicos como TECNICAS DE CODIFICAÇÃO EM JORNALISMO, de Mário Erbolato, ou IDEOLOGIA E TÉCNICA DA NOTÍCIA, de Nilson Lage, têm que ser atualizados com a nova realidade. Senão nossos alunos irão chegar ao mercado de trabalho com modelos ultrapassados e terão que reaprender tudo. Vale a pena rever o assunto e atualizar tendo como base o mercado.
# Jornalista, Doutor em Comunicação, Professor da Universidade Federal de Viçosa (UFV-MG).